quinta-feira, 28 de junho de 2012

SUBSIDIO DA LIÇÃO DO 3ºTRIMESTRE 2012-DOMINGO 01/07/12


3º Trimestre/2012

Texto Básico: João 16:20,21,25-33

“Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”(João 16:33)
INTRODUÇÃO
O cristão não está isento de passar por tribulações. Na verdade, Jesus disse que no mundo teríamos aflições, mas não deveríamos perder o ânimo (João 16:33). Paulo nos ensina que, na tempestade, precisamos olhar para Deus, e não para as circunstâncias. Deus é maior do que as circunstancias. Mesmo quando as coisas parecem perdidas, Deus pode irromper na nossa tragédia e mudar o cenário da nossa vida. Ele ainda transforma desertos em mananciais, e o vale da derrota, em vale de benção. Lembremos da circunstancia difícil porque passou Paulo e os seus companheiros dentro do navio que os levava a Roma, conforme descrito em Atos 27. Esse episódio nos recupera diversas verdades, mas cito apenas duas:
1. Na tempestade, encoraje as pessoas (At 27:21,22). Quando toda a esperança se dissipou, Paulo se posicionou como um agente da vida. Ele não ficou dizendo: “Eu avisei, bem feito! Agora estamos perdidos. Agora vamos morrer todos, Agora vocês se virem. É fácil pisar em quem já está caído. É fácil esmagar a cana quebrada. É fácil atar mais um fardo de culpa sobre aquele que já está derrotado pelas circunstâncias da vida. Paulo procurou uma alternativa para mudar a crise. Na tempestade, não procure culpados, procure solução. Todo problema traz uma semente de vitória! Deus não nos desampara. Ele está conosco. Paulo disse: “Porque, esta mesmo noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas!... Portanto, senhores, tende bom ânimo! Pois eu confio em Deus que sucederá do modo que me foi dito”.
2. Na tempestade, abra os olhos para a intervenção de Deus(At 27:23-26). Quando você estiver na sua noite mais escura, pensando que está sozinho, lembre-se de que Deus está com você. Ele é Deus Emanuel, que não vai embora na hora da sua crise. Na jornada da fé: Há tempestade, mas também há Deus conosco;  Há fornalha ardente, mas há o quarto Homem; Há cova de leões, mas há o anjo do Senhor fechando a boca deles.
O Deus a quem servimos é o nosso escudo. Ele é o guarda de Israel, que não dorme nem toscaneja. Seus olhos estão atentos; suas mãos, estendidas; seu coração, aberto. Ele envia seus anjos para nos proteger. O que nos ameaça e se acha fora do nosso controle está literalmente debaixo dos pés do Senhor Jesus.
I. AS AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE
As aflições do tempo presente podem nos instruir a depender inteiramente de Deus, nosso auxílio e consolo. Afirma o apóstolo Paulo que "as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8:18). Isto significa que, apesar das cruéis perseguições, das tribulações, das aflições – sejam elas de ordem natural[ex.: tsunami, inundação, enchentes, deslizamentos de terra, terremotos, etc], econômica[ex.: desemprego, diminuição de patrimônio, falência de empresa, etc] ou física[ex.: doenças psicossomáticas, depressão, câncer, etc] -, a Igreja tem triunfado; as portas do inferno não podem prevalecer contra ela. É dito que as aflições do tempo presente não se comparam com a glória a ser revelada em nós (ver Cl 3:4; 2Ts 1:7-12; 2:14; 1Pe 1:13; 4:14; 1João 3:2). Desta feita, “as aflições do tempo presente” jamais podem abalar ou desestimular o futuro glorioso da Igreja do Senhor. De forma firme e resoluto pergunta Paulo: “Quem nos separará do amor de Cristo?”(ler Rm 8:35-39). Pela resposta desse servo de Deus, nada o abalaria. E esta deve ser a posição de cada cristão genuíno.
Em qualquer época, desastres e tempos difíceis podem vir sobre o crente: a morte de uma pessoa querida, enfermidade, perdas irreversíveis nos negócios, divisões na família, etc. De maneira contrária ao ensino bastante divulgado nas igrejas, os crentes não estão isentos de problemas e aflições dos quais o ser humano é herdeiro. Na verdade, os crentes têm de esperar que compartilharão plenamente de sofrimentos neste mundo, por serem filhos de um Deus vivo. O Senhor Jesus mesmo lhes deu certeza de aflições nesta vida. Se não estamos passando ou sendo atribulados por algum teste ou prova de nossa fé, devemos parar e questionar a nós mesmos sobre a realidade de nossa experiência cristã. As Escrituras afirmam claramente que o Senhor disciplina todos aqueles que são seus filhos. Se não estamos sendo disciplinados, o autor inspirado afirmou com ousadia que somos bastardos (Hb 12:8).
As aflições sobrevêm às nossas vidas, pelo menos, por meio destes três instrumentos:
1. Por meio de nossas atitudes imprudentes, julgamentos incorretos, ideias extravagantes, orgulho e falta de discernimento espiritual.
2. Por meio das atitudes irrefletidas ou deliberadas de outras pessoas. Estas são áreas sobre as quais temos pouquíssima influência.
3. Por meio do curso natural dos acontecimentos. Estas são áreas sobre as quais não temos nenhum controle ou influência.
As áreas mencionadas nos dois últimos pontos são as que nos trazem as maiores dificuldades. “Como pode um Pai tão amoroso permitir que tais coisas aconteçam aos seus próprios filhos?”, dizem alguns. Não podemos emitir em público esse sentimento. No entanto, em nossos sentimentos mais íntimos e, às vezes, em nossas orações particulares, expressamos tais sentimentos petulantes.
Nossa incapacidade para entender os motivos e aceitar as diversas aflições que sobrevêm à nossa vida resulta do fato de que olhamos para os instrumentos humanos pelos quais estas aflições aparecem em nossa vida, e não para a verdadeira fonte destas aflições e provações. Nós as vemos como se viessem do homem e até do diabo, e não as vemos como se viessem das mãos de um Deus soberano e amável. Atribuímos tudo à “má sorte”, a um “acidente” ou mesmo a uma “ação do inimigo”. Assaltamos o trono da graça com a súplica constante de que nossa aflição seja removida de nós. Mas perdemos de vista o fato de que as Escrituras revelam o Senhor como a causa fundamental de todas as coisas que sobrevêm às nossas vidas, quer sejam boas, quer sejam más. Embora Deus mesmo não seja o autor do pecado, e não nos tente a pecar, e não nos leve ao pecado, está crucialmente envolvido em tudo que nos acontece. Na verdade, as próprias provações que estamos experimentando agora fazem parte do plano de Deus para a nossa vida. Esta é a soberana vontade de Deus para nós. Estou enfatizando isso levando em consideração o fato de que no cristão verdadeiro, nascido de novo, “o maligno não lhe toca”(1João 5:18), a não ser com a permissão de Deus(veja o exemplo de Jó, do apóstolo Paulo).
II. POR QUE O CRENTE SOFRE
Se Jesus nos ama, por que sofremos? Este é um dos assuntos mais intrigantes da vida. Não é simples refletir a respeito desta questão do sofrimento do justo. Os profetas analisaram esta questão e ficaram muitas vezes angustiados com o sofrimento do justo.
O profeta Habacuque, num dado momento da sua vida, ficou até desesperado ao perceber como o justo era esmagado, injustiçado e pisado pelo ímpio.
O salmista Asafe, por sua vez, no Salmo 73, entra numa crise espiritual, porque olha de sua janela e vê o ímpio prosperando, tendo saúde, amigos e ele, que é piedoso, é castigado cada manhã, passando por lutas e provações as mais amargas.
Talvez estejamos enfrentando esta crise. Temos andado continuamente com Deus e neste momento estamos passando por dificuldades e aflições indescritíveis. Quem sabe tenhamos perdido o emprego, ou estamos lidando com dramas de enfermidade em nossa casa. Pode ser que estejamos passando por lutas emocionais ou lutas espirituais. Talvez nossa vida esteja sendo encurralada por circunstâncias adversas que fogem ao nosso controle. Talvez estejamos enfrentando como que uma avalanche que desce sobre nós e nos envolve e engole e, então, não sabemos mais o que fazer da vida.
Concordo com o Rev. Hernandes Dias Lopes, quando diz que o fato de sermos cristãos não significa que temos uma carta de alforria ou um cartão de imunidade das lutas e das provações da vida. Cristianismo não é uma sala vip. O Cristianismo não é um parque de diversões, nem uma colônia de férias. Nós não temos imunidades especiais. Mas temos sim imanência sobrenatural, temos a presença de Jesus conosco. O profeta Isaias diz: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque, eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel”(Isaias 43:2-3a).
Deus está conosco no vale da dor. Deus está conosco no leito da enfermidade. Deus está conosco nas agruras, nas intempéries, nas vicissitudes, nas tempestades da vida. Mas quero lhe dizer que as crises, muitas vezes surpreendentes, que não conseguimos controlar, se agigantam, mesmo quando somos pessoas que andam com Deus, da mesma forma que aconteceu com Lázaro (amigo de Jesus). Ele ficou doente e piorou, a ponto de chegar a morrer. Todavia, não existe causa perdida para Jesus. Não existe problema que Ele não possa resolver. Não existe situação irrecuperável para Jesus. Lázaro estava morto e sepultado há quatro dias. Era uma causa perdida para muitos, mas, para Jesus, era uma causa vitoriosa.
Talvez haja algumas causas na vida que consideramos perdidas. Talvez ficamos pensando que nosso casamento não tem mais jeito. Que nosso ente-querido não tem mais recuperação. Quem sabe com relação à nossa saúde, os médicos já lavraram a sentença: não tem cura. Mas há algo importantíssimo que quero dizer aqui: Se Jesus quiser, com toda certeza, tem jeito!
Para Jesus não há causa perdida. Talvez pensemos: Eu já fui longe demais; estou afundado no pecado, no vício, para mim não tem mais jeito, não tem mais recuperação. Se Jesus quiser, tem jeito, porque Ele perdoa pecados, é Ele quem levanta o caído e restaura o abatido, Ele faz novas todas as coisas. Jesus pode restaurar nossa alma e salvar a nossa vida.
Jesus Cristo sabe o que é a dor do sem-teto, porque Ele não tinha onde reclinar a sua cabeça. Jesus Cristo sabe o que é a dor da solidão, porque na hora mais angustiante de sua vida, nem os seus discípulos mais achegados estavam do seu lado, quando Ele estava com o rosto em terra suando gotas de sangue, clamando ao Pai: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice!”(Mt 26:39). Jesus Cristo sabe o que é a dor da perseguição, porque Ele foi perseguido desde a sua infância por Herodes, o Grande; foi perseguido pelos fariseus, pelos escribas, pelos sacerdotes, pela multidão. Jesus Cristo sabe o que é a dor da traição, porque o seu discípulo em quem ele investiu, o traiu lhe dando um beijo traidor. Ele sabe o que é ser ultrajado, cuspido, zombado, escarnecido. Ele sabe a dor que passamos, que sentimos. Ele sabe o que é a dor da enfermidade, porque  a Bíblia diz que Ele foi enfermado, Ele tomou sobre si as nossas dores, as nossas enfermidades, os nossos pecados. Jesus sabe o que é a dor da morte, porque lá na cruz do Calvário, quando Ele foi feito pecado por nós, quando foi feito maldição por nós, Ele deu um grito de desamparo: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”(Mt 27:46). E, naquele momento, Ele foi ferido. Naquele momento Ele foi traspassado. Naquele momento Ele sentiu o drama da angústia avassalando a sua alma.
Quando sofremos, isso não está fora do controle de Jesus. Isso não está fora do conhecimento dEle. Isso está incluído na agenda de Deus. Faz parte do projeto de Deus. Um projeto bom, um projeto perfeito, um projeto glorioso, vitorioso e vencedor.
O sofrimento não é sinônimo do desprazer de Deus. Às vezes Deus permite que soframos, para que experimentemos da sua consolação, da sua intervenção milagrosa.
Nem sempre Deus livra o cristão do sofrimento, mas no sofrimento, e, como lemos na galeria dos heróis da fé de hebreus 11, determinadas aflições somente cessarão na eternidade. Mas o sofrimento do crente sempre tem um propósito, um deles é a produção de consolo e salvação para os outros (2Co 1:6). A morte de vários cristãos ao longo da história serviu de semente para que o evangelho aflorasse em várias regiões do mundo.
O sofrimento serve também como instrumento de conforto e consolo para outros crentes que sofrem. Afinal, a promessa de consolo vem do Senhor que também produz em nós essa mesma característica a fim de consolar outros (2Co 1:7).
O sofrimento não necessariamente decorre de pecado, na verdade, os crentes mais consagrados podem passar por provas desesperadoras (2Co 1:8). Paulo testemunha que sofreu inúmeras perseguições tanto por parte dos judeus (At 20:19; 21:27) quanto dos gentios (At 19:23-40), e é bem provável que em uma dessas situações tenha sido sentenciado à morte. Mas o crente sabe que a morte não é o fim(estudaremos sobre isso na Aula nº 03).
A eternidade deva ser o alvo central da vida do cristão sofredor, pois quando tudo terminar, Deus estenderá sua mão, contanto que confiemos nEle, não em nós mesmos (2Co 1:9). Ele é o mesmo Deus e do mesmo modo que agiu no passado agirá no presente e no futuro a fim de cumprir com Sua palavra (2Co 1:10).
Nós os cristãos não devemos ficar transtornados pelos problemas e pelo sofrimento de nossa vida, ou por aquilo que vemos nas vidas de muitas pessoas piedosas em nosso redor. Podemos amar Jesus agora mais do que nunca anteriormente, e não entender o porquê de estarmos enfrentando tanto sofrimento e tantas dores. Podemos estar seguro de que Deus possui um propósito divino por trás de cada provação, por trás de cada sofrimento que estamos enfrentando neste instante!
Se estamos sofrendo, se estamos angustiados, se estamos desesperados, vamos entregar a nossa causa para Jesus. Ele sabe o que está fazendo. Ele sabe quem somos, onde estamos, o que estamos passando, e Ele pode vir, trazer o socorro de que tanto precisamos.
Em qualquer lugar onde estivermos, podemos fechar nossos olhos e orar. Podemos colocar a nossa causa na presença de Deus. Talvez nossa oração possa ser esta: “Oh Deus, em nome de Jesus, quero colocar agora nas tuas mãos a nossa causa. Senhor, toca nosso coração com as consolações do Espírito Santo. Meu Deus, enxuga nossas lágrimas. Meu Deus, restaura aquele que está caído, cura aquele que está enfermo, perdoa aquele que está caído na sarjeta do pecado, agrilhoado neste cipoal do vício, de desespero emocional, de desespero espiritual. Restaura nossa vida Senhor, restaura nosso coração, levanta nossa família, faz novas todas as coisas, e glorifica o teu nome em nossa vida, em nossa família. Oh Deus, opera agora o milagre maravilhoso do consolo, do refrigério, para que nossa família possa receber a intervenção do céu, a manifestação da tua graça. Em nome do Senhor Jesus. Amém!”.
III. O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES
Desfrutamos de verdadeira paz nos momentos de aflições, pois o Senhor Deus, como soberano, tem pleno domínio sobre a vida do cristão. E sendo assim, qualquer aflição que nos acometa é da vontade permissiva de Deus, o que nos garante que, se Ele quiser, tudo o que está acontecendo conosco certamente será revertido.
1. A soberania divina na vida do crente. A soberania divina na vida do crente é a garantia de que as promessas de Deus jamais falham. E a análise desta prerrogativa do Senhor é importantíssima para o fortalecimento de nossa fé. A soberania de Deus recebe forte ênfase nas Escrituras Sagradas. Nela, o Senhor é apresentado como o Criador, e Sua vontade como a causa de todas as coisas. Em virtude de Sua obra criadora, o céu, a terra e tudo o que eles contêm lhe pertencem. Ele está revestido de autoridade absoluta sobre as hostes celestiais e sobre os moradores da terra. Ele sustenta todas as coisas com a Sua onipotência, e determina os fins que elas estão destinadas a cumprir. Ele governa como Rei no sentido mais absoluto da palavra, e todas as coisas dependem dele e lhe são subservientes.
A menos que nós cheguemos ao ponto de crer e aceitar a soberania de Deus sobre as nossas vidas e sobre tudo o que nos acontece, não seremos capazes de reagir de uma maneira cristã em relação a tudo que nos ocorre nesta vida terrena. Na verdade, não seremos capazes de lutar contra o mundo conforme ele é hoje. Poderemos ser vencidos, desencorajados e alarmados, se não reconhecermos que Deus, por meio de sua vontade soberana e imutável, está no pleno controle de todas as coisas. Nada em nossa vida é acidente, incidente ou coincidência.
Jó reconheceu isto, quando disse, em meio às suas terríveis aflições: “Temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (Jó 2:10). A sua esposa lhe havia sugerido que amaldiçoasse a Deus e morresse; Jó, porém, ainda que não pudesse entender o motivo, discerniu corretamente que todas as suas aflições haviam sido, de alguma maneira, enviadas por Deus. Jó estava expressando o fato de que, embora o homem seja uma criatura racional e responsável por suas decisões e atitudes, Deus ainda é soberano e realiza a sua própria vontade, sem pisotear a nossa. Esta soberania de Deus é a rocha sobre a qual repousa a consolação do crente.
2. Tudo coopera para o bem. Deus faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Assim expressou o apóstolo Paulo: “E sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”(Rm 8:28, ARA). Talvez nem sempre pareça ser o caso. Por vezes, quando passamos por momentos de aflição, tragédia, decepção, frustração ou tristeza profunda, perguntamo-nos se a dor resultará em algum bem. Certamente, tudo o que Deus permite em nossa vida tem o objetivo de nos conformar à imagem de seu Filho(Rm 8:29). Quando percebemos isso, a dúvida é dissipada. Nossa vida não é controlada por forças impessoais como o acaso, a sorte ou o destino, mas por um Deus maravilhoso e pessoal, que é amoroso demais para ser insensível e sábio demais para errar. Glórias sejam dadas ao nosso Senhor Jesus!
3. Desfrutando a paz do Senhor. Ele prometeu: “... a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27). Mesmo vivendo em um mundo de aflições, podemos experimentar a paz do Senhor Jesus:
·   Não a falsa paz das coisas cobiçadas normalmente pelos homens: prazer, fama e riqueza. Estas coisas geram preocupação, ansiedade e remorso. Elas não satisfazem os desejos da alma imortal, nem são capazes de alcançar aquela paz pela qual o eu mais profundo suspira.
·   Não a paz como os homens do mundo dão. Eles se cumprimentam com palavras e gestos de paz, porém são palavras vazias; professam amizade, dão apertos de mão, beijos e abraços que não traduzem paz, porquanto são meramente formais, frequentemente insinceros.
·   Não como os sistemas de filosofia e falsas religiões dão. Eles professam a paz, mas ela não é real. Tais sistemas filosóficos e religiões não passam de falsos paliativos. Não tranquilizam a voz da consciência culpada; não removem o pecado - origem da ausência da paz; não reconciliam o espírito com Deus.
A Paz que o Senhor nos dá é tal que satisfará todos os anseios da nossa alma; silenciará os alarmes da consciência; permanecerá sempre, mesmo em meio a todas as mudanças e tempestades; não nos deixará nem na hora da nossa morte, porque o Senhor mesmo é o Príncipe da Paz.
O Evangelho de Marcos, no capítulo 4:35-41, relata que certa feita Jesus e  os discípulos propuseram atravessar o Mar da Galiléia em direção à praia leste. Não fizeram nenhum preparativo de antemão. Outros barcos o seguiam. Então, de repente, um grande temporal surgiu. Enquanto a tempestade rugia com toda fúria, Jesus estava dormindo. Os discípulos, apavorados, o despertaram, censurando-o por sua aparente falta de preocupação com a segurança deles. Será que Jesus sabia que a tempestade viria? É óbvio que sim. Ele sabe todas as coisas; nada o apanha de surpresa. Então, se sabia, por que dormiu? Ele dormiu por duas razões: dormiu porque descansava totalmente na providencia do Pai; dormiu porque sabia que a tempestade seria pedagógica na vida dos seus discípulos. O fato de Jesus estar descansando durante a tempestade já deveria ter acalmado e encorajado os discípulos. Jesus estava descansando na vontade do Pai e sabia que o Pai podia cuidar dele enquanto dormia. Jonas dormiu na tempestade com uma falsa segurança, visto que estava fugindo de Deus. Jesus dormiu na tempestade porque ele estava verdadeiramente seguro na vontade do Pai. O Senhor, despertando, repreendeu o vento e as ondas. A Paz foi imediata e completa. Depois, Jesus brevemente ralhou com seus seguidores por temerem e não confiarem. As tempestades da vida podem nos abalar, mas não abalam o Senhor. Elas podem ficar fora do nosso controle, mas não fora do controle de Jesus.
Conta-se que certo rei ofereceu um prêmio ao artista que pintasse o melhor quadro da paz. Muitos artistas tentaram. O rei examinou todos os quadros, mas havia apenas dois dos quais ele realmente gostou, e teve que escolher entre eles:
* Um quadro era de um lago tranquilo. O lago era um espelho perfeito para pacíficas torres de montanhas ao redor dele. No alto estava um céu azul com nuvens brancas. Todos que viam este quadro consideravam-no um quadro perfeito da paz.
* O outro quadro também tinha montanhas. Mas estas eram acidentadas e nuas. Acima estava um céu irado de onde caía a chuva, e relâmpagos eram vistos. Lá embaixo, ao lado da montanha, caía uma cascata espumante. Isto não parecia de forma alguma um quadro da paz. Só que o rei escolheu este segundo quadro. Sabe por quê? Quando o rei olhou, atrás da cascata viu um minúsculo arbusto crescendo numa rachadura na rocha. No arbusto um pássaro-mãe havia construído seu ninho. Ali, no meio da fúria das águas correntes, deitou-se o pássaro-mãe em seu ninho, em paz perfeita. O rei explicou: "Paz não quer dizer estar num lugar onde não há qualquer barulho, problema, ou trabalho duro. Paz quer dizer estar no meio de todas essas coisas e ainda assim estar tranqüilo no seu coração. Este é o significado da paz real". Por isso, a Paz é uma das virtudes do Fruto do Espírito Santo (Gl 5:22), pois ela permanece mesmo em meio ao perigo e circunstâncias contrárias. Isaías declara: “Tu conservarás em perfeita paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti”. Portanto, se sua mente e coração estão em Deus, então você desfrutará a genuína Paz do Senhor, mesmo em um mundo de aflições. Pense nisso!
CONCLUSÃO
Qual a nossa atitude diante de Deus quando os problemas nos afligem? Murmuramos? Queixamo-nos por Ele nos ter abandonado? Afastamo-nos de Sua presença?  Precisamos aprender a louvar e agradecer ao Senhor em todos os momentos. Na alegria e no sucesso, por Sua grande misericórdia e amor; nas lutas, por Ele estar nos preparando para grandes conquistas; nos momentos de decepções e frustrações, porque valorizaremos ainda mais as nossas vitórias. O Senhor Jesus prometeu estar conosco todos os dias e isso inclui também os dias de lutas e tribulações. A nós cabe confiar e agradecer a Sua companhia. Por mais que o dia esteja “nublado” e “triste”, logo voltará a brilhar o Sol da alegria em nossos corações.


Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Novo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Caramuru Afonso Francisco – Suportando as Tribulações.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

4 Razões para Lembrar-se do Criador na Juventude

4 Razões para Lembrar-se do Criador na Juventude
Dr. David Murray é professor de Antigo Testamento e de Teologia Prática. Murray é nascido em Glasgow, na Escócia, onde foi ordenado ministro evangélico. Obteve seu doutorado em ministério pelo Reformation International Theological Seminary. Atualmente é um dos catedráticos do PRTS, nos EUA. Murray é casado com Shona, com quem tem quatro filhos.
O nosso inimigo diz: "A juventude é para o prazer; a meia idade, para os negócios; e a velhice, para a religião". A Bíblia diz: "A juventude, a meia idade e a velhice são para o seu Criador".
No entanto, visto que é especialmente na juventude que somos mais inclinados (determinados?) a esquecer-nos de nosso Criador, é nestes anos que temos de labutar, especialmente, para lembrar-nos de nosso Criador (Ec 12.1). Lembre que ele fez você, supre as suas necessidades, cuida de você, o assiste e o controla. Lembre também que ele pode salvá-lo. Há muito a ser lembrado, mas isso se torna mais fácil quando você começa a memorizar quando é jovem!
1. Anos de vigor
Entretanto, essa não é a única razão por que Deus nos ordena lembrar-nos do Criador nos anos de juventude. Ele nos manda isso porque a juventude são os anos de nosso maior vigor.
Por que devemos esperar até que estejamos morrendo, até que estejamos esgotados, até que nosso vigor esteja quase acabado para servirmos ao Criador? O Deus que nos criou merece nossos anos mais saudáveis e mais ativos: nosso corpo está forte e robusto, nossa mente é perspicaz e clara, nossos sensos são receptivos, aguçados e responsivos, nosso entusiasmo é brilhante e firme, nossa vontade é determinada e pertinaz. Lembre-se do Criador em seus anos vigorosos.
2. Anos de sensibilidade
Por que mais de nós se tornam cristãos durante a nossa juventude do que em nossa meia idade ou em nossa velhice? Porque os anos da juventude são anos de sensibilidade. Sem abandonarmos a nossa crença na "Depravação Total", podemos dizer que é "mais fácil" arrepender-se e crer quando você é mais jovem. Nunca é fácil, mas é mais fácil. E é mais fácil porque, à medida que ficamos mais velhos, nosso coração fica mais endurecido, nossa consciência, mais cauterizada, nossos pecados, mais enraizados, e nosso estado de morte, mais grave.
Usemos nossa sensibilidade e receptividade juvenil para lembrar-nos de nosso Criador antes que cheguem os dias maus da indiferença insensível.
3. Anos de aprendizado
Aprendemos mais em nossa juventude do que em qualquer outro período da vida. Isso é verdadeiro em todos os assuntos, mas é especialmente verdadeiro na instrução religiosa. Todos os cristãos conhecidos meus que se converteram a Cristo nos anos tardios de sua vida expressam profunda tristeza a respeito de quão pouco eles sabem e quão pouco podem aprender em sua idade. Encorajo-os a valorizarem e usarem todo tempo que o Senhor lhes dá, mas eles sentem, muitas vezes, que têm de estudar duas vezes mais para aprenderem apenas a metade.
4. Anos de perigo
Os anos de juventude são anos cheios de campo minado: hormônios, pressão dos colegas, álcool, drogas, pornografia, imoralidade, testosterona, etc. Poucos atravessam esses anos sem explodir aqui e ali. Perigos são abundantes em todos os lados – e no lado de dentro. Quantas "primeiras" tentações se tornaram "últimas" tentações! Quanto precisamos de nosso Criador para guardar-nos e conduzir-nos através desse campo de batalha.
Lembre-se de lembrar
Gostaria de oferecer-lhe algumas dicas que o ajudarão a lembrar seu Criador durante estes melhores anos (e "piores" anos):
  • Convença-se de que você tem um Criador. Mantenha-se bem alicerçado num entendimento literal de Gênesis 1-2 e rejeite todas as influências evolucionárias.
  • Procure conhecer o seu Criador: estude sua Palavra, usando sermões, comentários e bons livros. Mas também estude sua Palavra usando microscópios, telescópios e outros instrumentos que ele dá.
  • Reúna-se com seus amigos do Criador: estabeleça amizades com outras criaturas que amam lembrar e respeitar o seu Criador.
  • Siga a ordem do seu Criador: ele estabeleceu e deu um padrão de seis dias de trabalho seguidos por um dia de descanso, para contemplação de suas obras.
  • Peça a salvação que seu Criador proveu: ainda que a sua rejeição de seu Criador tenha despedaçado sua vida, ele está disposto a recriar você à imagem dele.
E, enquanto falamos do assunto de salvação, não quero que os leitores mais velhos sintam-se desencorajados. Comparados com as eras da eternidade, vocês ainda estão em sua "juventude". Não é tarde demais para lembrarem-se dele, antes que os dias maus se aproximem cada vez mais.

Tradução: Wellington Ferreira
© Editora FIEL 2012
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

DOVOCIONAL !!!

JESUS, O ADVOGADO INCOMPARÁVEL
Jesus é o Advogado incomparável por:
1) Pelo seu caráter irrepreensível - "Temos, advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1Jo 2.1).
2) Pela excelsitude dos seus métodos -
Jesus não veio defender nossa inocência, mas para assumir nossa culpa.
3) Pela eficácia da sua defesa - Jesus nunca perdeu uma causa. Ele é a propiciação pelos nossos pecados (1Jo 2.2).
Hernandes Dias Lopes.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

DEVOCIONAL !!!

O Pecado e a Glória de Cristo 
Por: D. M. Lloyd-Jones
  
Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
 I Timóteo 1.15

Ninguém jamais terá uma concepção verdadeira do ensino bíblico sobre a redenção, se não possuir clareza de entendimento sobre a doutrina bíblica do pecado. E essa é a razão por que muitas pessoas, em nossos dias, são inseguras e vagas em suas ideias a respeito da redenção. A ideia mais comum é a de que o Senhor Jesus é um tipo de amigo ao qual todos podem recorrer em dificuldades, como se isso fosse tudo a respeito dEle. O Senhor Jesus é esse tipo de amigo - e temos de agradecer a Deus! Mas isso não é redenção em todo o seu escopo, em sua inteireza ou em sua essência. Você não pode começar a avaliar a redenção, até que compreenda o que a Bíblia nos ensina a respeito da condição do homem no pecado e de todos os efeitos do pecado no homem. Permita-me dizê-lo com outras palavras: você não pode entender a doutrina da encarnação de Cristo, a menos que entenda a doutrina do pecado.

A Bíblia nos ensina que o homem estava em uma condição tão deplorável, que exigia a vinda, dos céus à terra, da Segunda Pessoa da bendita e santíssima Trindade. Ele teve de humilhar-se e assumir a natureza humana, nascendo como um bebê. Isso era absolutamente essencial, para que o homem fosse redimido. Por quê? Por causa do pecado e da sua natureza. Por conseguinte, você não pode entender a encarnação de Jesus, a menos que tenha um entendimento claro sobre o pecado. De maneira semelhante, considere a cruz no monte Calvário. O que ela significa? O que a cruz nos diz? O que aconteceu lá? Digo novamente que você não pode entender a morte de nosso Senhor e o que Ele fez na cruz, se não possui um entendimento claro sobre a doutrina do pecado. A completa imprecisão das ideias de muitas pessoas a respeito da morte de nosso Salvador se deve completamente a este fato: e elas não gostam da doutrina da substituição, não gostam da doutrina do sofrimento penal. Isso acontece porque nunca compreenderam o problema e não vê em o homem como um criatura caída no pecado. Estas são as doutrinas fundamentais da fé cristã; não se pode entender a redenção, exceto à luz da terrível condição do homem no pecado.

Fonte: www.EditoraFiel.com

terça-feira, 12 de junho de 2012

Subsidio da lição nº12-Domingo 17/06/12

A ÚLTIMA REBELIÃO E O JULGAMENTO FINAL
Apocalipse 20:7-15
Durante todos os mil anos do futuro reino de Cristo sobre a terra, todos os povos estarão submetidos a uma disciplina firme - o Seu cetro de ferro - e livres da influência de Satanás. Multidões entrarão no milênio e também multidões nascerão durante o milênio. Provavelmente este será o período de maior explosão populacional na terra, livre de enfermidades e conflitos, e o florescimento dos desertos contribuirá para o amplo sustento da sua imensa população.
Apenas o coração humano continuará o mesmo nestas circunstâncias: ao fim do milênio Satanás será solto a fim de que ele possa levar a efeito uma última provação da humanidade com respeito à sua fidelidade a Deus. Lamentavelmente muitos, cujo número é como a areia do mar, serão enganados por ele, e incitados a tomar parte em uma rebelião contra o reino de Deus.
As forças do mal que se juntam para batalhar contra o povo de Deus são simbolizadas por Gogue e Magogue. Jafé, filho de Noé, tinha um filho chamado Magogue (Gênesis 10:2), e Ezequiel apresenta Gogue como sendo um líder dos exércitos que combaterão contra Israel antes dos sete anos da tribulação (Ezequiel 38 e 39). Os inimigos do povo de Deus que, semelhantemente, se juntarão vindos do mundo inteiro para cercar o arraial dos santos e a cidade amada (Jerusalém) são novamente representados por estes nomes. O arraial estará num planalto sobre uma alta montanha, contendo a sede do governo mundial, com Jerusalém e o novo templo.
Todos os revoltosos serão devorados por fogo do céu.
Imediatamente depois disto, o seu enganador Satanás terminará a sua carreira criminosa e será lançado no lago de fogo e de enxofre, onde já estarão a besta e o falso profeta: o Senhor Jesus explicou aos seus discípulos que esse lugar fora preparado especialmente para o diabo e os seus anjos (Mateus 25:41). Ali serão atormentados dia e noite para todo o sempre: um destino terrível. A realidade desta situação é impossível de descrever em termos humanos: o lago de fogo é um lugar, mas também é uma existência consciente de tormento, num estado de separação permanente de Deus.
Em seguida virá o julgamento conhecido como do grande trono branco: assentado sobre ele como o Juiz Supremo de toda a criação estará o Senhor Jesus Cristo (João 5:22, Atos 10:42, 1 Pedro 4:5), autor de todas as coisas (Colossenses 1:16-17).
O primeiro ato de julgamento dirá respeito ao nosso planeta e a sua atmosfera (a terra e o céu), que passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo se desfarão, e a terra, sua superfície e o mar, e as obras que nela há se queimarão (Gênesis 1:8-10, Mateus 24:35, 2 Pedro 3:7,10). Note-se que, embora a terra tenha sido renovada no início do reino de Cristo, ela se poluirá novamente, irrevogavelmente, com a rebelião de parte da humanidade. Será necessário destruir tudo o que se encontrar em sua superfície, os oceanos e a própria atmosfera, para prepará-la para uma nova criação (talvez os justos em seus corpos naturais ao fim do milênio terão seus corpos transformados para escapar dessa catástrofe, mas os injustos ainda vivos morrerão nela). É óbvio que nenhum corpo natural sobreviverá.
O segundo ato de julgamento diz respeito aos mortos: não só fisicamente, mas também espiritualmente (separados da comunhão com Deus). Esses não foram incluídos na primeira ressurreição, a dos justos, limitada aos que fizeram o bem, os santos da igreja de Cristo, do velho testamento, da tribulação, e do milênio (P.e. Lucas 14:14, João 5:21, 29). Neste segundo julgamento os demais terão as suas obras avaliadas de forma eqüitativa, imparcial e justa com a finalidade de verificar a culpa de cada um.
Serão abertos livros onde se encontrará registrada a biografia réu, bem como um livro chamado "Livro da Vida" que será conferido para comprovar que o seu nome não está escrito ali. Este provavelmente é o mesmo que o livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo onde desde a fundação do mundo os nomes dos justos são inscritos (Apocalipse 13:8, 17:8, 21:27). Lemos sobre esses livros em outros lugares das Escrituras, por exemplo, Salmo 139:16, 69:28, Filipenses 4:3, Apocalipse 3:5.
Se o nome do réu não for achado escrito no Livro da Vida, ele será lançado no lago de fogo. Ali aparentemente haverá diferentes graus de castigo que não nos são explicados (Mateus 11:20-24, Lucas 12:47-48, João 19:11), mas que provavelmente decorrem do julgamento das suas obras.
Que o mar, a morte e o inferno darão os mortos que nele se encontram é evidência que os ímpios ressuscitarão em corpo, alma e espírito, que é a segunda ressurreição, para condenação à vergonha e desprezo eterno (Isaías 66:24, Daniel 12:2, João 5:29). Não temos uma descrição dos corpos ressurrectos dos ímpios, mas serão imortais, capazes de suportar a eternidade no lago de fogo.
O inferno e a morte (o lugar de separação), esvaziados das suas almas serão lançados como lixo para dentro do lago de fogo, e assim eliminados completamente. A morte será finalmente removida do cenário e nunca mais se dirá "Em Adão todos morrem". A morte está sendo personificada aqui pois é a grande inimiga do homem, e está ligada ao inferno, ou Hades, como em outras partes da Bíblia. Hades, equivalente em grego do hebraico Sheol, é o lugar para onde atualmente só descem as almas dos mortos ímpios, pois as dos justos sobem para estar com Cristo no céu (2 Coríntios 5:8).
O lago de fogo é chamado de segunda morte (Apocalipse 2:11), que o Senhor Jesus denominou trevas exteriores, referindo-se à separação permanente, eterna e absoluta da presença de Deus.
Os ímpios serão lançados no lago de fogo, pois seus nomes não terão sido escritos no Livro da Vida. Nesta pequena sentença temos definido o destino de todos os que não estão salvos em Cristo, seguindo o diabo e as duas bestas para dentro do lago de fogo. Não há aqui qualquer possibilidade de se encaixar uma heresia como um "sono da alma", um estado intermediário para uma segunda oportunidade, um purgatório, ou uma simples aniquilação.

R David Jones

Fonte: www.bible-facts.info