domingo, 27 de novembro de 2011

lição-JOVENS E ADULTOS-da Ebd
 1º TRIMESTRE 2012
A VERDADEIRA PROSPERIDADE
VIDA CRISTÃ ABUNDANTE

No primeiro trimestre de 2012, a Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD) oferecerá estudos bíblicos com o tema                                         
 A Verdadeira Prosperidade: Vida Cristã Abundante,
cuja autoria dos comentários é do Pr. José Gonçalves, sob a consultoria do Pr. Antonio Gilberto.

01 – O Surgimento da Teologia da Prosperidade

02 – A Prosperidade no Antigo Testamento

03 – Os Frutos da Obediência na Vida de Israel

04 – A Prosperidade no Novo Testamento

05 – As Bênçãos de Israel e o que Cabe à Igreja

06 – A Prosperidade dos Bem-Aventurados

07 – Tudo Posso Naquele que me Fortalece

08 – O Perigo de Barganhar com Deus

09 – Dízimo e Oferta

10 – Uma Igreja Verdadeiramente Próspera

11 – Como Alcançar a Verdadeira Prosperidade

12 – O Propósito da Verdadeira Prosperidade

13 – Somente em Jesus Temos a Verdadeira Prosperidade

 Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.(ARA 3 João1,2)

Em cristo Jesus
Kleber santos

sábado, 26 de novembro de 2011

Leia esse breve resumo da biografia de;David Brainerd

Leia esse breve resumo da biografia de;
David Brainerd

David Brainerd nasceu a 20 de abril de 1718, no estado de Connecticut, nos Estados Unidos da América. Seu pai se chamava Ezequias Brainerd, um advogado, e sua mãe, Dorothy Hobart, era filha do Pr. Jeremias Hobart. David foi o terceiro filho, de um total de cinco filhos e quatro filhas. Foi um menino de saúde muito frágil, que acabou sendo privado de uma vida social mais dinâmica com outros garotos de sua idade. Sempre teve uma natureza sóbria, e um espírito reservado. Em sua infância, embora preocupado com o destino de sua alma, não sabia o que era conversão. Seu pai morreu quando ele estava com apenas nove anos, e aos catorze anos ele perdeu também sua mãe. Tornou-se ainda mais tristonho e melancólico, e os valores religiosos que recebeu na infância começaram a declinar em sua juventude.

Entretanto, como fruto da obra preveniente da graça divina, Brainerd afastou-se de algumas companhias indesejáveis, e começou a dedicar tempo à oração individual. Começou a ler mais a Bíblia e formou com outros jovens um grupo para encontros dominicais. Começou a dedicar bastante atenção às pregações, e procurava aplicá-las à sua vida. Ainda assim, ele não conhecia a Cristo pessoalmente. Tornou-se ainda mais zeloso no terreno da religiosidade, e sentiu a convicção e o peso do pecado, adquirindo o mais agudo senso do perigo e da ira de Deus. Contudo, suas esperanças ainda não estavam depositadas na justiça de Cristo, mas em si mesmo. Finalmente, o Espírito de Deus o conduziu à fé em Cristo, e ele passou a experimentar o descanso de uma vida justificada, e a ação do poder de Deus em uma Novidade de Vida. Tinha vinte e um anos.
Dois meses depois de sua conversão, Brainerd ingressou na Universidade de Yale. Mesmo num contexto de algumas pressões, ele dedicou bom tempo à comunhão a sós com Deus. As enfermidades, muitas vezes, atrapalhavam seus estudos. Num momento particularmente difícil, ele contraiu tuberculose e expelia sangue pela boca. Ainda assim, ele trabalhou intensamente e obteve distinção como estudante. Porém, quando estava em seu terceiro ano de universidade, teve de deixar a escola devido a uma circunstância bastante delicada. Isso significou um grande desapontamento para ele, pois, mais tarde, no dia em que os outros colavam grau, Brainerd escreveu em seu diário:
“Neste dia eu deveria receber meu diploma, mas Deus achou conveniente negar-me isso”.

Foi justamente nesse período que se acentuaram suas preocupações com as almas perdidas. Ele começou a pensar profundamente sobre as pessoas que nunca tinham ouvido falar de Cristo. Chamou-lhe particular atenção a triste condição dos índios norte-americanos. Não havia muitos missionários trabalhando entre eles. Brainerd começou a colocar em prática o seu amor pelos índios, obtendo maiores informações sobre sua realidade e orando freqüentemente por eles. O desejo de levar o Evangelho aos índios foi crescendo em seu coração.

A ocasião surgiu em que Brainerd pôde apresentar-se como missionário aos índios. Sua saúde precária era um fator de preocupação, tendo em vista as condições inóspitas e difíceis que enfrentaria. Seus amigos lhe diziam: “Se Deus quer que você vá, Ele lhe dará forças”. Quando tinha vinte e quatro anos, ele escreveu em seu diário: “Quero esgotar minha vida neste serviço, para a glória de Deus”. No ano seguinte, começou a dedicar sua vida pregando aos índios nas florestas solitárias e frias. Vendeu seus livros e roupas que não usaria, e começou a vida bastante isolada e marcada por uma trajetória de auto-sacrifício e sofrimento. Mas Deus o abençoou ricamente. Como um “grão de trigo que morre ao cair na terra”, Brainerd não ficou só; a morte deste “grão de trigo” produziu muito fruto - tendo tido o privilégio de visitar alguns lugares relacionados à vida de Brainerd, inclusive o local em que ele primeiramente pregou aos índios, fiquei pessoalmente impressionado com o seu caráter e renúncia, fruto da poderosa graça de Deus em sua vida. Freqüentemente, Brainerd ficou exposto ao frio e à fome. Não podia ter o conforto da vida normal. Viajava a pé ou cavalgando por longas distâncias, dia e noite. As viagens eram sempre perigosas. Para atingir algumas tribos distantes, devia passar por montanhas íngremes na escuridão da noite. Atravessou pântanos perigosos, rios de forte correnteza, ou florestas infestadas de animais selvagens. Tinha de viajar quinze a vinte e cinco quilômetros para comprar pão, e, às vezes, antes de comê-lo, o pão estava azedo ou mofado. Dormia sobre um monte de palha que estendia sobre tábuas erguidas um pouco acima do chão. Em muitos momentos estava só, e ficava feliz quando podia contar com seu intérprete para conversar. Não tinha companheiros cristãos com quem pudesse dividir o fardo em momentos de comunhão e oração. “Não tenho nenhum conforto, a não ser o que me vem de Deus”, escreveu ele.

Seu ministério tornou-se bem amplo, alcançando índios nos estados norte-americanos de Nova Iorque, Nova Jersey, e ao leste da Pensilvânia. Havendo encontrado os índios em meio a muitas superstições, e recebendo muitas vezes os efeitos da fúria de seus sacerdotes, Brainerd pôde declarar o poder de Deus acima de todos os deuses. Apesar de todas as dificuldades, era movido por um intenso desejo de contemplar a salvação dos índios. Com isto em vista, aliou, por muitas vezes, o jejum à oração. “Não importa onde ou como vivi, ou por que dificuldades passei, contanto que tenha, desta maneira, conquistado almas para Cristo”, escreveu ele. Boa parte de seu trabalho era feito em lutas físicas, especialmente tendo em vista sua saúde sempre precária, e , como escreveu Edwards, “sua própria constituição e temperamento natural, muito inclinado para a melancolia” – e sobre isto, acrescenta Edwards, “ele excedeu a todas as pessoas melancólicas que conheci”.

O fato é que Deus honrou sobremaneira o ministério de Brainerd. O Espírito de Deus desceu poderosamente sobre os índios, num grande avivamento que afetou tribos inteiras. Por volta de 1745, mesmo os índios que viviam de forma impiedosa, opondo-se à pregação do Evangelho, se convenceram do pecado. Vários se converteram. Muitos brancos, que apareciam por curiosidade para ouvir o que Brainerd dizia aos índios, também foram convertidos. Índios de toda floresta ouviram falar de Brainerd e vinham em grande número ouvi-lo. Era muito comum ouvir os altos brados dos índios pela misericórdia de Deus, toda vez que Brainerd pregava. Seu ministério influenciou também as crianças índias. Ele criou escolas em que elas eram ensinadas a lavrar a terra e a semear, além de receberem os ensinos do Evangelho de Cristo.

Ao escolher o trabalho nas florestas úmidas, Brainerd sabia que não poderia esperar viver muito. Ele assistiu seu corpo definhar, pouco a pouco. Aos vinte e nove anos, foi colocado em seu leito de morte, sofrendo terrível agonia e dor física. Testemunhou de Cristo em seus momentos finais, e anelava por encontrar-se com o Senhor. Ele faleceu em 09 de outubro de 1747, tendo sido sepultado em Northampton, Massachusetts. Jonathan Edwards conduziu o funeral. Foi uma vida curta, mas que glorificou a Deus grandemente.
Edwards, que o conheceu muito bem, podia dizer de Brainerd:

(...) dotado de um gênio penetrante, de pensamento claro, de raciocínio lógico e de julgamento muito exato, como era patente para todos que o conheciam. Possuidor de grande discernimento da natureza humana, perscrutador e judicioso em geral, ele também sobressaía em juízo e conhecimento teológico, e, sobretudo, na religião experimental.
Num artigo em 2001, eu escrevi:
David Brainerd é um exemplo de alguém que resolveu colocar sua vida no altar (...) As privações, o trabalho incansável, as intempéries consumiram o seu vigor. Uma prolongada enfermidade ceifou sua vida. Devido à sua fragilidade física e aos rigores do campo missionário, ele contraiu tuberculose. Brainerd calculou o preço do seguir a Cristo e deliberadamente fez uma escolha que significava separar-se do mundo civilizado, com suas vantagens, e associar-se à dureza, ao trabalho e, possivelmente, a uma morte prematura e solitária. Entretanto, homens como William Carey, Henry Martyn, Robert Mürray McCheyne, John Wesley, Jonathan Edwards, Charles Spurgeon, Oswald Smith, Jim Elliot, citando apenas alguns, testemunharam a grande influência da biografia de Brainerd em suas vidas. Um biógrafo de Brainerd diz que ele “foi como uma vela que, na medida em que se consumia, transmitia luz àqueles que estavam em trevas”.
Algo muito importante que Brainerd fez foi escrever um diário, no qual registrou as experiências que lhe surgiram. Neste diário, editado por Jonathan Edwards, Brainerd faz uma breve explanação de sua infância e juventude, e começa a narrar-nos os fatos, escrevendo periodicamente a partir de 18 de outubro de 1840. Ainda que Brainerd tenha lutado quase que “invencivelmente” contra a publicação de qualquer porção de seu diário, este, publicado depois de sua morte, tem sido um instrumento de Deus para influenciar a vida de muitas pessoas. O Diário de David Brainerd foi publicado em português pela Editora FIEL, em 1993.
www.editorafiel.com.br
 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A Educação dos Meus Filhos


A Educação dos Meus Filhos

À influência intencional e sistemática sobre o ser juvenil, com o propósito de formá-lo e desenvolvê-lo, denominamos educação. Ela é parte integrante essencial da vida do homem e da sociedade e existe desde quando há seres humanos sobre a terra. A educação cristã tem por objetivo proporcionar ao educando não apenas a obtenção de conhecimentos variados uns dos outros e da sua própria constituição física e moral, mas também conceder uma visão integrada e coerente de vida, relacionada com o Criador e com os Seus propósitos. Isto só será uma realidade se as mentes forem formadas pelos ensinos das Santas Escrituras, ou seja, em que os preceitos do Senhor sejam a base para a educação. É o temor do Senhor o princípio da sabedoria!

O presente artigo reproduz, na verdade, o conteúdo de dois folhetos anteriormente publicados pela Editora Fiel. Eles se apresentam na forma de duas importantes perguntas no tocante à educação dos filhos. A primeira parte, procura responder a pergunta .quem é responsável pela educação de meus filhos?. e foi originalmente escrita pelo Dr. Paulo César Moraes de Oliveira. A segunda parte reúne diversos argumentos em resposta à pergunta .Por que a escola evangélica?.

Nosso objetivo em trazer novamente à lume estes dois singelos textos é que possamos examinar as nossas responsabilidades como crentes e fazer muito mais do que temos feito no sentido de promover os princípios bíblicos na educação dos filhos, e fomentar a promoção e disseminação da verdadeira educação cristã.

I - QUEM É RESPONSÁVEL PELA EDUCAÇÃO DE MEUS FILHOS?

A educação e a formação acadêmica tornaram-se uma constante preocupação de pais, em sua luta por garantir aos filhos um lugar adequado na sociedade. Diante de uma variedade de filosofias educacionais, os pais se vêem muitas vezes confusos em relação ao melhor caminho a seguir. Fortes correntes educacionais têm criado grande impacto não somente nas salas de aula, mas também em muitos lares conscientes de que a educação familiar é o alicerce para o desenvolvimento acadêmico da criança. Embora a discussão destas filosofias educacionais vá além dos limites deste artigo, cabe mencionar que a filosofia humanista, que considera o homem o centro do universo e deriva toda sua temática do pensamento humano, tornou-se a base dos diversos movimentos educacionais que vêm ganhando ímpeto neste século.

Entretanto, para os pais que têm suas vidas governadas pelos princípios das Escrituras Sagradas, a filosofia educacional a ser seguida é clara: .E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. (Efésios 6.4).

Neste texto, o verbo criar (no grego) se refere a cuidar e nutrir com um foco específico na criação de filhos. Este cuidar compreende a educação desde a infância até à maturidade, isto é, o completo desenvolvimento do ser humano, abrangendo todas as dimensões de sua pessoa. Lucas refere-se a estas dimensões em relação ao desenvolvimento do Senhor Jesus Cristo nestes termos: .E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. (Lucas 2.52).

Verificamos que Jesus se desenvolvia intelectualmente (em sabedoria), fisicamente (em estatura), espiritualmente (em graça diante de Deus) e socialmente (em graça diante dos homens). São estas as quatro áreas específicas a serem focalizadas no processo de criação dos filhos. O desenvolvimento sadio, consistente e equilibrado de uma criança não será completo, se uma destas áreas for negligenciada. Cultivar estas áreas de crescimento na vida dos filhos é levá-los a atingir a maturidade, a ponto de se tornarem obreiros aprovados, capacitados a fazer a vontade de Deus e, assim, glorificá-Lo.

O princípio vital para que a criação de filhos se realize biblicamente é que a desafiadora e importante tarefa de criar os filhos é responsabilidade exclusiva dos pais. A ninguém será pedido contas a respeito da criação de filhos exceto aos pais, a quem Deus explicitamente ordenou que criassem e se responsabilizassem pelo desenvolvimento de seus filhos.

Embora outros venham a influenciar o seu desenvolvimento, cabe aos pais filtrar esse fluxo de influências, pois o processo de criação como um todo é responsabilidade exclusiva deles. Essa tarefa, ordenada por Deus, é grandiosa e difícil, porém perfeitamente viável, pois Aquele que a ordenou também fornece os meios com os quais realizá-la. Deus não somente ordena que criemos nossos filhos, mas também que o façamos na disciplina e admoestação do Senhor.

Nosso segundo princípio é que a criação dos filhos em sua totalidade deve ser de acordo com a Palavra de Deus, sendo o objetivo maior que a criança seja transformada segundo a imagem de Cristo e chegue à sua estatura. No decorrer desta criação almeja-se que a criança se desenvolva com uma perspectiva bíblica que abranja todas as áreas de sua vida.

Deus e seus princípios não devem ser somente uma área a mais no desenvolver da criança, mas a base através da qual tudo deve ser visto e avaliado. Isso implica que, ao longo do processo educacional, tanto o ensino de preceitos morais quanto de História, Matemática, Estudos Sociais e demais matérias devem ser efetuados de uma perspectiva bíblica. Só assim a criança obterá uma compreensão completa e coerente da interação entre Deus, o homem e o universo. É apto para essa tarefa somente o educador cristão com um ponto de referência absoluto para distinguir o certo e o errado, a percepção correta da depravação total do homem e da soberania de Deus.

Assim, cada aspecto da criação dos filhos tem de ser arraigado em princípios bíblicos para que frutifique em louvor e glória Àquele que criou todas as coisas. Esta é a maneira ordenada por Deus para a criação de filhos e que se distingue claramente dos padrões seculares. Muitos lares cristãos aderem a uma mistura de padrões seculares com verdades bíblicas, na esperança de que estas prevaleçam; contudo, o modo de educar ordenado por Deus é claro, e sua adulteração, por mínima que seja, compromete os resultados.

Considerando esses dois princípios . os pais são responsáveis pela educação de seus filhos até a sua maturidade, e esta educação tem de ser de acordo com a Palavra . podemos concluir que qualquer pessoa ou entidade que colabore na criação e educação de filhos deva fazê-lo conforme a instrução dada aos pais, isto é, na disciplina e admoestação do Senhor.

Assim sendo, perguntemo-nos: estarão nossos filhos sendo ensinados por educadores que possuem o mesmo objetivo que o nosso, isto é, transformá-los segundo a imagem de Cristo? Há consistência entre aquilo que ensinamos a nossos filhos e o que eles estão aprendendo na sala de aula? Existe entre nosso lar e a escola uma disputa de interesses, princípios e objetivos? É sempre Cristo o centro na criação dos nossos filhos? Estarão nossos filhos aprendendo que só existe um Deus que nos ensina como avaliar todas as coisas ou estarão aprendendo que existem várias alternativas dentre as quais podem livremente escolher? Sem dúvida, tal inconsistência causa enormes danos em muitos lares cristãos onde o maior perdedor será nosso filho, que se vê em conflito diante de objetivos antagônicos. Crianças estão convivendo com essa duplicidade de enfoque que os enfraquece e os limita em um desenvolvimento completo, coerente e que glorifica a Deus.
II - POR QUE A ESCOLA EVANGÉ- LICA?
PORQUE...
Jesus Cristo deve receber a preeminência em todas as coisas, inclusive, necessariamente, na educação dos estudantes.
PORQUE Jesus Cristo é a chave da educação, visto que nEle estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.
PORQUE a educação deve ser Cristocêntrica, porquanto educação que omite Deus, ou que não lhe confere o merecido lugar, não O honra.
PORQUE uma escola genuinamente evangélica fornece uma sã educação acadêmica, integrada com a Palavra de Deus, onde o propósito mais elevado da vida é a honra e glória do Senhor. As escolas seculares, por outro lado, não ensinam um sistema de valores coerente com a Bíblia.
PORQUE é a Bíblia que fornece uma perspectiva verdadeira que deve moldar o estilo de vida do estudante, bem como seus conceitos sobre Deus, o homem e o mundo.
PORQUE existem muitas diferentes filosofias de vida, mas somente o cristianismo é a verdadeira filosofia, porquanto Deus ordenou que todo o pensamento seja cativo à obediência a Jesus Cristo.
PORQUE a filosofia de vida cristã e a filosofia de vida secular estão em conflito uma com a outra, sendo impossível harmonizá-las entre si. PORQUE uma escola secular não encoraja, nem mesmo pode encorajar um estudante a amar ao Senhor de toda a sua mente.
PORQUE o temor ao Senhor, que é o princípio da sabedoria e do conhecimento, não é ensinado nas escolas seculares, mas, antes, é cuidadosamente rejeitado.
PORQUE Satanás, que é o enganador, um mentiroso voluntário, o príncipe deste mundo maligno, controla a educação secular, utilizando-a como uma das principais armas contra as verdades do cristianismo.
PORQUE a educação secular está alicerçada exclusivamente sobre a razão humana, ao passo que a educação evangélica está baseada sobre a revelação divina.
PORQUE as escolas seculares não ensinam a depravação da natureza humana, mas, antes, educam os estudantes com base no conceito de que o homem é um ser bom por natureza.
PORQUE a teoria da evolução é uma mentira, e nenhum sistema educacional baseado nela pode primar pela verdade.
PORQUE não existe tal coisa como temas seculares, visto que toda a verdade deriva-se de Deus.
PORQUE os seríssimos problemas das drogas, da imoralidade, do desrespeito às autoridades, da ausência de disciplina pessoal e dos baixos níveis acadêmicos estão em ascensão na maioria das escolas seculares, e essas escolas não sabem como solucionar tais problemas.
PORQUE uma escola genuinamente evangélica ensina os estudantes a respeitarem os líderes do governo, em posição de autoridade. Essa atitude enfatiza a relação que existe entre o respeito e a obediência às pessoas investidas em posições de autoridade e o respeito e a obediência a Deus.
PORQUE os padrões de moralidade devem alicerçar-se somente sobre a Bíblia e não sobre situações éticas como as escolas seculares ensinam.
PORQUE as atividades das escolas seculares pertencem exclusivamente a este mundo, excluindo Deus e os seus caminhos.
PORQUE os alunos de uma escola evangélica são ensinados a perceberem a relação que há entre a Bíblia e a totalidade da vida e do processo de aprendizado.
PORQUE uma escola genuinamente evangélica ensina aos estudantes que todas as suas aptidões derivam se de Deus, devendo serem usadas tendo em vista a honra do Senhor.
PORQUE não há tempo, nem condições suficientes, quer no culto doméstico, quer nas igrejas, para combater todas as influências adversas de uma educação secular.
PORQUE não existe professor escolar totalmente neutro, que não promova nem iniba as questões religiosas, porquanto, ainda que indiretamente, de alguma maneira, sua posição é comunicada aos estudantes.
PORQUE a maneira de pensar do professor tem sido distorcida pelo pecado, e, a menos que se trate de uma pessoa regenerada, a sua compreensão sobre o verdadeiro significado dos fatos está distorcida, pois sua mente se acha em trevas.
PORQUE os professores de uma escola genuinamente evangélica dedicam tempo para ajudarem os seus alunos, interessando-se por eles e aconselhando-os de uma maneira sempre coerente com o ponto de vista cristão a respeito da vida.
PORQUE os filhos são primariamente responsabilidade dos pais e não do Estado, portanto compete aos pais considerar a obrigação de oferecer uma educação cristã a seus filhos.
DAÍ a necessidade de uma escola evangélica.

Se acreditamos nestas afirmações, devemos orar por mais escolas genuinamente evangélicas no Brasil, sobretudo por uma UNIVERSIDADE EVANGÉLICA, que vivam estas afirmações.

por:Paulo César Moraes de Oliveira e outros
fonte:www.editorafiel.com.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Ira de Deus

A Ira de Deus
salmos 2.12
                                                                                                                                                                         por:John A. Kohler, III
A ira de Deus pode ser definida como “a justa indignação, cólera ou vingança que Deus exercita contra o pecado”. Embora há mais coisas ditas na Bíblia sobre a ira de Deus do que sobre o Seu amor, poucos cristãos já ouviram muito sobre a ira de Deus.
† A ira de Deus permanece sobre todos os incrédulos (João 3:36; Efésios 2:3).

† A ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens (
Romanos 1:18).
† A ira de Deus será derramada sobre aqueles que desprezam as riquezas da bondade, tolerância e longaminidade de Deus, sobre aqueles que têm corações duros e impenitentes, sobre aqueles que são contenciosos e obedecem à injustiça ao invés da verdade, e sobre aqueles que praticam o mal. (Romanos 2:4-9)
† A ira de Deus nunca será derramada sobre aqueles que foram justificados pelo sangue de Jesus Cristo (Romanos 5:9; I Tessalonicenses 1:10; 5:9).
† A ira de Deus, para manifestar o poder de Deus, será derramada sobre os vasos de ira que foram preparados para destruição (Romanos 9:22).
† A ira de Deus é perfeitamente justa e justificável, mas a ira dos seres humanos é injusta e injustificável (Romanos 12:19; Gálatas 5:19-21).
† A ira de Deus é executada contra os fazedores de mal pela agência do estado (Romanos 13:4-5).
† A ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência por praticarem engano com palavras vãs (Efésios 5:6).
† A ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência por cometerem fornicação, impureza,afeição desordenada,concupiscência e cobiça.
(Colossenses 3:5-6).
† A ira de Deus caiu sobre os assassinos e perseguidores dos judeus (1 Tessalonicenses 2:14-16).
† A ira de Deus será um dia a ira do Cordeiro, e ninguém será capaz de subsistir (Apocalipse 6:16-17).
† A ira de Deus um dia destruirá aqueles que destroem a terra (Apocalipse 11:18).
† A ira de Deus será derramada sem mistura sobre aqueles que adoram o Anticristo e sua imagem e receberam a marca da Besta (Apocalipse 14:8-10).
† A ira de Deus será derramada sobre a grande Babilônia (Apocalipse 16:19; 18:2-3)
“Paulo trata extensivamente com o futuro julgamento de Deus sobre um mundo incrédulo. Paulo usa o termo ‘ira’ (grego ‘orge’) para descrever o julgamento de Deus que descerá sobre o mundo. Este termo é decididamente um termo paulino, sendo usado vinte e uma vezes em seus escritos, enquanto que quinze vezes no restante do Novo Testamento. Paulo freqüentemente usa ‘orge’ para descrever um futuro ‘dia de ira’ (Romanos 2:5), que os obstinados e não-arrependidos enfrentarão. Paulo adverte que a ira de Deu virá sobre aqueles que são moralmente impuros (Efésios 5:6; Colossenses 3:6). Paulo, contudo, esforça-se ao máximo para mostrar que os crentes não enfrentarão a ira de Deus. Eles serão salvos daquele dia (Romanos 5:9; I Tessalonicenses 1:10; 5:9) — Paul Enns.

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Legalismo, um caldo mortífero


Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero.
 Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor.                   
O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos.

As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.

O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:
                                                                                                                     
1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeões da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas, filhos do inferno.

2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.

3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!

Rev. Hernandes Dias Lopes


As quatro estações na vida do cristão

As quatro estações na vida do cristão

Todos sabemos quais são as quatro estações do ano: Primavera, verão, outono e inverno. A primavera é a estação das flores, o verão é a época do calor, o outono é a época das frutas,e finalmente o inverno é a época do frio.                                                                                                                                                                                                A Palavra do Senhor nos diz: "Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para tudo debaixo do céu."(Ec 3.1). Vejamos então como se apresentam as estações.

A Primavera-(é no inicio da nossa conversão)
A característica mais marcante da estação é o reflorescimento da flora e da fauna. Muitos animais aproveitam a temperatura ideal da estação para se reproduzir. "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra" disse o Senhor (Gn 1.28). Na primavera os dias ficam mais longos. Certamente isso poderá ser bem aproveitado: No livro dos Salmos 30:5 lemos : "...O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã". Esse é o período em que nós semeamos buscamos o reino de Deus e os dons espirituais o fruto do espírito.mantemos uma vida de oração constante meditação na palavra.

O Outono-(é o período quando você esta maduro)
O outono é a estação que marca a transição entre o verão e o inverno. O outono é conhecido como a estação das frutas. Por ser uma fase de transição entre o verão e o inverno, o outono apresenta características de ambas as estações: redução de chuvas, mudanças bruscas no tempo, nevoeiros em algumas regiões. Entre outras características do outono, podemos citar o fato dos dias e das noites terem a mesma duração. Devemos ter muito cuidado quando chegarmos à estação do outono para que não mergulhemos na "mesmice" e corramos o risco da monotonia. No outono será tempo de frutificar. Ezequiel 47:12 afirma: "Junto ao rio, às ribanceiras, de um e de outro lado, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio".

O Inverno-(é o período de provação,deserto e frieza espiritual)
Inverno é a mais fria estação do ano. O inverno é caracterizado, principalmente, pelas baixas temperaturas. Durante a estação, várias espécies de animais, principalmente de pássaros, migram para outras regiões mais quentes. Pois no inverno, é quando o nosso relacionamento com Deus pode ficar frio, é quando tudo parece cinza ao redor, parece que Deus nos esqueceu.é o tempo de busca o calor do santo espírito.(Pv.26.20)sem lenha o fogo se apaga.... ,Outros animais, como ursos, hibernam no inverno, reduzindo grandemente sua atividade metabólica. Em muitas regiões, pode ocorrer a incidência de neve e geadas. Geralmente no período do inverno somos tomados por um instinto de "hibernar". É aquela estação de nossas vidas onde não desejamos realizações, falta-nos motivação suficiente para caminhar.não queremos ir a igreja (Hb.25,10) Quando o inverno chegar será preciso estar muito atento. Chegou o inverno e com ele vem as tardes frias
as noites intermináveis de solidão e tristeza...Mas, vem também a lembrança do que vivemos.
Os dias e horas felizes, que passamos com a pessoa amada...O amor, o companheirismo que tivemos...
as horas felizes com a família, que construímos...As alegrias que nossos filhos nos proporcionaram...
É um misto de dor, tristeza , alegria e muita saudade...Mas é também a vontade de agradecer a Deus,
por nos deixar viver as quatro estações da vida com dignidade
... (Dolores F. de Barros) ,Provérbios 20:4 diz: "O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra".O inverno é um tempo que requer discernimento espiritual .

O Verão-(é quando o senhor restaura as nossas forças)
Suas principais características são dias longos e quentes (temperatura elevada)é quando o sol da justiça esta nos aquecendo(Ml.4.2), mas também possui dias geralmente chuvosos.são as chuvas serôdias do senhor “as bênçãos”, Por possuir dias quentes, a tendência é acontecer evaporação da águas , ou seja, a formação das nuvens de chuva. No verão é quando o espírito santo nos prepara para passar pelos períodos difíceis (as estações) de nossas vidas, é o tempo de buscar o revestimento do poder do alto para nossas vidas e suportar os tempos e dias difíceis.

Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder, Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça.(Ef.6.10,13,14)
Kleber santos
em Cristo Jesus

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Nova Era no Brasil

A Nova Era no Brasil
Por:Paulo Romeiro

Nova Era é um termo usado para retratar a crescente penetração do misticismo oriental e ocultista na cultura ocidental.A expressão Nova Era refere-se à Era de Aquário, na qual os ocultistas acreditam estar entrando, trazendo consigo um período de iluminação e paz.

INTRODUÇÃO

O movimento desafia a fé cristã ao promover uma grande variedade de crenças e práticas do ocultismo, incluindo a reencarnação, a astrologia e toda a sorte de adivinhação.
Um outro estudioso deste assunto acrescenta: “O movimento Nova Era é uma rede extremamente ampla, frouxamente estruturada, de organizações e indivíduos ligados por valores comuns (baseados no misticismo e no modismo – a cosmovisão de que ‘tudo é um’ ) e uma visão comum (uma ‘nova era’ vindoura, de paz e iluminação em massa, a Era de Aquário)”. [1]
Por se tratar de um país obcecado com o sobrenatural, os ensinos da Nova Era têem encontrado um terreno fértil em vários segmentos da sociedade brasileira.
Há muita gente em nosso país que está disposta a crer em qualquer coisa, desde que aparentemente funcione, sem qualquer questionamento. Num excelente artigo intitulado Chega de Charlatanismo, publicado pela revista Veja, a psicóloga Vanessa Gesser de Miranda, de Florianópolis, esclarece:
A sociedade brasileira está mergulhada na maior onda de irracionalidade de que se tem notícia. Há uma curiosa necessidade de acreditar em tudo aquilo que se apresenta como uma solução mágica para os problemas.
Uma atração irresistível para a alternativa mais imediata, mais fácil, a qual se aceita independentemente de uma análise de seus resultados reais. Assim é com a política, com a economia, com a medicina e a psicologia. Acredita-se em anjos, gnomos, gurus, pedras, flores, magos, bruxas, horóscopo, tarô, runas e pirâmides. [2]
Virou moda também, em muitas empresas, hoje, no Brasil, selecionar candidatos através da astrologia, numerologia e grafologia, substituindo assim os tradicionais exames psicotécnicos e entrevistas.
Apesar de toda esta febre esotérica no mundo empresarial, estes métodos místicos não possuem fundamento científico. Veja o que diz o jornal a Folha de São Paulo (Caderno de Empregos, 7/7/92, p.2):
Apesar de toda “embalagem científica” de que muitos métodos alternativos se revestem para ganhar credibilidade, nenhum deles é aceito pela comunidade científica. “A astrologia não se baseia nos procedimentos usuais das ciências físicas”, afirma Ildeu de Castro Moreira, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Para o professor de lógica da USP, Luiz Barco, 53, a numerologia não é comprovada. “Não se pode afirmar que conhecer a personalidade através da data de nascimento seja científico”.
A mídia brasileira tem propagado em grande escala as idéias da Nova Era. Quase toda semana, as revistas semanais trazem alguma reportagem relacionada com o assunto. A TV explora  este tema constantemente  através das novelas, bem como os programas de debates sobre reencarnação e misticismo.
O Guia do Estudante, da Editora Abril (91/92), relaciona a astrologia, tarologia e outras profissões da Nova Era entre as carreiras promissoras para o futuro.
Nem as crianças são poupadas. Revistas infantis e programas de desenhos animados na TV estão infestados dos conceitos da Nova Era. Diversas revistas de circulação nacional também dão ênfase ao tema.
Um dos nomes mais conhecidos no Brasil é o de Lauro Trevisan, padre católico, de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Tem produzido muitos livros que promovem os ensinos do Movimento da Nova Era, tais como: Os Poderes de Jesus Cristo, Aquárius, A Nova Era Chegou, A Vida é Uma Festa e Jesus, Precursor e Anunciador da Nova Era.
As interpretações bíblicas de Lauro Trevisan, tentando encaixar o Senhor Jesus dentro do programa da Nova Era, não refletem uma boa exegese. Uma de suas afirmações, com a qual não podemos concordar, é que Jesus se tornou o Cristo aos 30 anos, no batismo de João. Trevisan declara:
Lucas narra que, ao receber o batismo de João, desceu o Espírito Santo sobre Jesus, em forma corpórea de uma pomba, e do céu veio uma voz: “Tu és meu Filho bem-amado; eu, hoje, te gerei” (Lc 3, 21-22). Neste momento, era gerado o Cristo, o Filho de Deus. A partir deste instante, já não era mais apenas o Jesus. Era o Cristo, o Iluminado, o Messias, o Salvador. [3]
Ao Contrário do que diz Trevisan, a Bíblia afirma que Jesus já era o Cristo ao nascer, um Deus pessoal e eterno. A Palavra de Deus afirma: “É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é (e não que será) Cristo, o Senhor” (Lucas 2.11). Veja ainda a promessa que Deus fez a Simeão: “Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor” (Lucas 2:26).
Um outro nome de destaque no Brasil é o de Luiz Antônio Gaspareto, médium espírita que diz incorporar pintores famosos, tais como Renoir, Portinari, Aleijadinho, Rafael, Rembrandt, Van Gogh, Picasso e outros. Foi apresentador do programa Terceira Visão, na TV Bandeirantes, alguns anos atrás. Gaspareto não é o único a pintar através da mediunidade. A mídia impressa publica constatemente  matérias apresentando médiuns que afirmam incorporar pintores já falecidos.
Embora o assunto seja muito propagado e acreditado por muitos, vale a pena ouvir a opinião de Rodrigo Naves, crítico de Arte e professor do Instituto de Artes da Unicamp, registrada no artigo aqui mencionado.
O crítico diz que os quadros sugerem semelhanças muito superficiais com o estilo dos nomes que os assinam e que as diferenças são muito maiores do que as ligeiras semelhanças. Naves acrescenta ainda que os quadros pintados por médiuns são obras “tão somente de má qualidade”. (7/03/1993, pp. 4-6)
Vale citar também Mirna Grizich, conhecida como a “guru dos cristais” desde de 1980. Estudou no famoso centro de terapias alternativas, o Esalen Institute, na Califórnia, EUA. É produtora e apresentadora da Rádio Eldorado (São Paulo), Rádio Guarani (Belo Horizonte), Rádio Jornal do Brasil e Rádio Globo, do Rio de Janeiro, com programas de músicas relacionadas com a Nova Era.
Carmem Lúcia Balhestero promove a Nova Era através de vídeos e fitas cassetes. É a fundadora da Fraternidade Pax Universal e tem como guia Saint Germain, uma misteriosa figura de um alquimista francês que apareceu em diversas épocas.
A INFLUÊNCIA EXTERNA
Alguns nomes estrangeiros têem exercido muita influência em promover os conceitos da Nova Era no Brasil. Shirley MacLaine, uma atriz de Hollywood, já visitou o Brasil, e tem vários livros traduzidos para o português: Dançando na Luz, Minhas Vidas, Não Caia da Montanha, A vida é um Palco, Você Também Pode Chegar Lá e Em Busca do Eu. Shirley MacLaine talvez seja uma das pessoas que mais tem contribuído para a divulgação da Nova Era nos dias atuais.
Fritjof Capra, com doutorado em física pela Universidade de Viena, na Áustria, é outro estrangeiro que tem vindo ao Brasil dirigir palestras, tentando passar a idéia de que existe um paralelo entre a física moderna e o misticismo oriental.
Em seu livro, O Tao da Física, ele narra uma experiência que teve sentado na praia numa tarde de verão. Como físico, ele sabia que a areia, as rochas, a água e o ar eram feitos de moléculas e átomos. Capra relata:
"Assim, “vi” cascatas de energia cósmica, provenientes do espaço exterior, cascatas nas quais, em pulsações rítmicas, partículas eram criadas e destruídas. “Vi” os átomos dos elementos – bem como aqueles pertencentes ao meu próprio corpo – participarem desta dança cósmica de energia. Senti o seu ritmo e “ouvi” o seu som. Nesse momento compreendi que se tratava da Dança de Shiva, o Deus dos dançarinos, adorado pelos hindus." [4]
O próprio Capra declara que se tornara interessado no misticismo oriental, o que certamente o levou a ver nos átomos dos elementos a Dança de Shiva, numa experiência meramente subjetiva. Se Capra fosse interessado nos cultos afro-brasileiros, e não no hinduísmo, certamente sua conclusão teria sido diferente. Ao invés de ver nos átomos a Dança de Shiva, ele teria visto a Dança dos Orixás...
O MAGO DA NOVA ERA
É na pessoa de Paulo Coelho que o Movimento da Nova Era tem uma de suas maiores expressões no Brasil. Coelho nasceu no Rio de Janeiro em 1947. Houve um período em sua vida em que se envolveu com teatro, trabalhando como ator e diretor.
Aos 25 anos, passou a dedicar-se à música e ao jornalismo, editando em 1972 a revista 2001, que retratava o pensamento da década de 70. Foi nessa época que iniciou os estudos de magia e ocultismo, que o levaram a ingressar em diversas “ordens místicas”, participando de cursos em várias partes do mundo.
Em 1986, depois de percorrer a pé a rota medieval de Santiago de Compostela, escreveu o livro O Diário de Um Mago. No ano seguinte foi a vez de O Alquimista. Depois veio Brida, As Valkírias e Nas Margens do Rio Piedras Eu Sentei e Chorei. Todos estes têm estado na lista dos mais vendidos, e alguns já foram traduzidos para diversas línguas.
Do ponto de vista bíblico, Paulo Coelho é um homem confuso espiritualmente e é lamentável que uma multidão de pessoas abrace ingenuamente suas idéias. Embora afirme ser católico romano, consegue ao mesmo tempo crer na reencarnação, crença condenada claramente pelo catolicismo. No livro As Valkírias, Paulo Coelho declara:
O Universo está povoado de anjos. São eles que nos trazem a esperança, como o que anunciou aos pastores que um messias havia nascido. [5]
Embora a Nova Era diga que muitos messias já desfilaram pelo mundo, a Palavra de Deus jamais se referiu a Jesus como um messias, mas como O Messias.

Veja a declaração do apóstolo Pedro em Mateus 16.16: “Respondendo, Simão Pedro disse: Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Cristo é o equivalente no grego do Novo Testamento  ao termo Messias no Antigo Testamento).
Em Atos 4.12, Pedro afirma ainda: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. O próprio Jesus declarou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (João 14:6).
Jesus não disse que era um dos caminhos, mas o caminho. Ele não é um messias, como escreveu Paulo Coelho, mas O Messias. Veja ainda Lucas 2.11 e João 4.29.
Há alguns outros conceitos (biblicamente errados) no livro As Valkírias que precisam de uma avaliação. Observe as seguintes declarações:
Todo mundo pode contatar quatro tipos de entidades no mundo invisível: os elementais, os espíritos desencarnados, os santos, e os anjos. Os elementais são as vibrações das coisas da natureza – do fogo, da terra, da água e do ar – e nós os contatamos por meio do ritual.
São forças puras – como os terremotos, os raios ou os vulcões. Porque precisamos entendê-los como ‘seres’, aparecem sob a forma de duendes, de fadas, de salamandras”. [6]
A crença de que podemos entrar em contato com os elementais da natureza, tais como duendes, fadas e salamandras, não passam, na verdade, de meros contos de fadas. Bem alertou o apóstolo Paulo, quando escreveu a Timóteo:
“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Tm. 4.3,4).
O interessante é que muitos pais tentam explicar aos seus filhos que fadas e duendes não existem, que não passam de fábulas. Agora, não apenas as crianças devem ser lembradas disso, mas também muitos adultos com formação universitária (e até professores de universidades!).
O que Paulo disse na carta aos Romanos descreve bem essa gente: “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança de imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém”. (Rm. 1.22, 23, 25).
De acordo com As Valkírias, “os espíritos desencarnados são aqueles que estão vagando entre uma vida e outra, e nós os contatamos por meio da mediunidade” (p.71). A Bíblia condena claramente o contato com os espíritos dos que já morreram:
“Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos” (Dt. 18.10, 11). Veja também Is. 8.19,20.
Depois, aparecem os santos. Paulo Coelho diz que eles são contatados pela oração. Observe que ele diz: “Invocamos os santos pela oração constante (...) E quando eles estão perto, tudo se transforma. Os milagres acontecem” (p. 72).
Ao contrário do que afirma Coelho, a Bíblia em nenhum lugar ensina a fazer oração às pessoas que já morreram. Tanto Maria quanto Pedro, Judas Tadeu, João e outros, não poderiam ouvir as orações feitas em diferentes partes do mundo, pois não são oniscientes e nem onipresentes. Estes são atributos exclusivos de Deus e, sendo assim, somente Ele tem o poder de ouvir tais orações. Orar aos santos é tentar comunicar-se com os mortos, algo condenado pela Bíblia e já discutido acima, neste mesmo trabalho.
A Palavra de Deus ensina a orar a Jesus, como Estevão em Atos 7.59, 60. A última oração na Bíblia também foi dirigida à Jesus: “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22.20). A Bíblia ensina ainda que o cristão deve orar ao Pai em nome de Jesus (João 15.16) e que “a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (1 João 1.3).
Veja o exemplo de oração que o apóstolo Paulo transmite aos crentes de Éfeso: “Por esta causa me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda a família, tanto no céu como sobre a terra” (Efésios 3.14, 15). O próprio Deus nos ordena a clamar a Ele: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei cousas grandes e ocultas, que não sabes” (Jeremias 33.3).
Por último, as entidades do mundo invisível, de acordo com este livro de Paulo Coelho, podem ser contatadas por meio da canalização (p. 78). Canalização é o processo onde um médium, ao entrar em transe, entra em contato com algum espírito, a consciência cósmica superior ou alguma entidade, passando a receber e transmitir as mensagens deste espírito.
Não há dúvida, à luz da Palavra de Deus, de que tais entidades são demônios, como advertiu o apóstolo Paulo: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1 Timóteo 4.1). João advertiu: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têem saído pelo mundo afora” (1 João 4.1).
De fato, uma onda mística tomou conta do Brasil em muitos níveis e segmentos da sociedade. As religiões orientais, idéias como a da reencarnação, ufologia (discos voadores), meditação transcendental, yoga, comunicação com os mortos, duendes, gnomos, fadas, astrologia e todo o tipo de adivinhação conseguem enganar uma multidão, em pleno final do século vinte, em meio a um fantástico desenvolvimento tecnológico.
Bem disse o Senhor através do profeta Jeremias: “Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêem as águas” (2.13).
O ser humano fez tremendo progresso no campo da ciência, mas espiritualmente continua um grande fracasso, em desesperada necessidade de um relacionamento de amor e paz com o Deus único e verdadeiro por meio de Jesus Cristo, o único que tem as palavras de vida eterna (João 6.68). 

 [1] Elliot Miller, A Crash Course on the New Age Movement, Baker Book House, Grand Rapids, Michigan, EUA, 1989, p. 15.
[2] Revista Veja. 29 de julho, 1992, p. 110.
[3] Lauro Trevisan. Os Poderes de Jesus Cristo, Livraria Editora e Distribuidora da Mente Ltda., Santa Maria, RS, 1983, p. 59.
[4] Fritjof Capra. O Tao da Física, Editora Cultrix, São Paulo, SP, 1975, 1983, p. 13.
[5] Paulo Coelho. As Valkírias, Editora Rocco, Rio de Janeiro, 1992, p. 38.
[6] Ibid., p. 70.

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