sábado, 8 de março de 2014

David Martyn Lloyd-Jones-Um Gladiador Contra a Mundanização da Igreja


David Martyn Lloyd-Jones (1899 -1981) foi um teólogo protestante de origem galesa que foi influente na ala reformada do movimento evangélico britânico no século 20. Por quase 30 anos, ele foi o ministro da Capela de Westminster, em Londres. Lloyd-Jones era um forte opositor da teologia liberal (igreja Emergente) que se tornou uma parte de muitas denominações cristãs, considerando-a como uma aberração. Ele discordou da abordagem ampla(no sentido de adaptar-se ao mundo) da Igreja e incentivou os cristãos evangélicos (especialmente anglicanos) a deixarem suas denominações existentes, considerando que a comunhão cristã verdadeira só é possível entre aqueles que partilharam convicções comuns sobre a natureza bíblica da fé. Lloyd-Jones é considerado um dos maiores pregadores protestantes do século XX.

Início
Lloyd-Jones nasceu em Cardiff e foi criado em Llangeitho, Ceredigion. Llangeitho está associado com o renascimento metodista galês, como era o local do ministério de Daniel Rowland. Frequentou uma escola de gramática Londrina entre 1914 e 1917 e, em seguida, o Hospital St. Bartholomew’s como um estudante de medicina. Em 1921 começou a trabalhar como assistente do médico da família real inglesa, Sir Thomas Horder. Ele vislumbrava um futuro brilhante e lucrativo como um destacado médico. Então, algo aconteceu. Lentamente, depois de uma profunda luta, sua mente e seu coração foram tomados pelo evangelho cristão. Ele compreendeu que muitos dos seus pacientes precisavam algo mais do que medicina comum e ele se entregou ao ministério cristão. Depois de lutar durante dois anos sobre se o que sentiu foi um chamado para pregar, em 1927, Lloyd-Jones voltou ao País de Gales, tendo casado com Bethan Phillips, aceitando um convite para ministrar em uma igreja em Aberavon (port talbot).
Capela de Westminster

Depois de uma década, ministrando em Aberavon, em 1939 ele voltou para Londres, onde tinha sido nomeado como pastor adjunto da Capela de Westminster, Londres, trabalhando ao lado de G. Campbell Morgan. O dia antes de ele ser oficializado para ser aceito em sua nova posição, estourou a II Guerra Mundial na Europa. No começo da guerra o Dr. Lloyd-Jones tinha se tornado presidente das Uniões Evangélicas de Comunhão Universitária e estava profundamente envolvido em aconselhar e guiar seu fundador e secretário geral, Dr. Douglas Johnson. Juntos reuniram-se com os líderes dos movimentos em outros países e formaram a Comunidade Internacional dos Estudantes Evangélicos (aqui no Brasil conhecida como ABU).  Em 1943, Morgan aposentou-se, deixando Jones como único Pastor da Capela de Westminster.

Lloyd-Jones era bem conhecido por seu estilo expositivo da pregação, e nas manhãs de domingo e nas reuniões à noite em que ele oficializava, atraiu multidões de pessoas, como fez nas sextas-feiras à noite nos estudos bíblicos, que eram, na verdade sermões. Em seu estilo, Lloyd-Jones levava meses, até anos, para expor um capítulo da Bíblia versículo por versículo. Seus sermões costumava ser em torno de cinqüenta minutos a uma hora de duração, atraindo muitos estudantes de universidades e faculdades em Londres. Seus sermões também eram transcritos e impressos (quase literalmente) no registro de Westminster semanais, o que foi lido avidamente por aqueles que apreciaram a sua pregação.

A Controvérsia Evangélica
Lloyd-Jones provocou grande controvérsia em 1966, quando na Assembléia Nacional de Evangélicos, organizada pela Aliança Evangélica, ele apelou a todos os pastores de convicção para deixar as denominações evangélicas que continha congregações liberais e neo-evangélicas. Essa afirmação causou um grande mau estar aos evangélicos dentro da Igreja da Inglaterra. Como uma figura significativa para muitas das igrejas de fora das grandes denominações, Lloyd-Jones tinha a esperança de incentivar os cristãos com profunda crença bíblica a se retirarem de todas as igrejas onde se apresentassem visões alternativas da bíblia.

No entanto, Lloyd-Jones foi criticada pelo líder evangélico anglicano John Stott. Embora Stott não fora programado para falar, ele usou sua posição como presidente da reunião e repreendeu publicamente Lloyd-Jones. Este conflito aberto entre os dois estadistas mais velhos da igreja evangélica britânica foi amplamente noticiado na imprensa cristã e causou polêmica considerável. No ano seguinte, foi realizado o primeiro Congresso Nacional Evangélico da Igreja Anglicana. Nesta conferência, em grande parte devido à influência de Stott, anglicanos evangélicos se comprometeram a plena participação na Igreja da Inglaterra, rejeitando a abordagem separacionista proposta por Lloyd-Jones. Essas duas conferências efetivamente criaram uma divisão na direção de grande parte da comunidade britânica evangélica. Sem dúvida, os dois grupos adotaram posições diametralmente opostas. Essas posições resultantes da cisão continuam praticamente inalteradas até hoje. [ O futuro iria provar que Lloyd-Jones estava correto. A igreja anglicana inexplicavelmente em 2008 pediu publicamente desculpas a Chales Darvin por reconhecer que ele estava correto, e aqui no Brasil participa da para-gay de São Paulo].

Lloyd-Jones se aposentou do seu ministério na Capela de Westminster, em 1968, na seqüência de uma operação. Ele falou de uma crença de que Deus lhe impediu de continuar a pregar sobre um texto da Carta aos Romanos que se refere a alegria do Espírito Santo, porque ele não conhecia suficientemente sobre a “alegria no Espírito Santo”, baseado em Romanos 14:17. No resto de sua vida, ele concentrou-se na edição de seus sermões para serem publicados, no aconselhamento a pastores, na resposta de várias cartas e em conferências. Talvez sua obra mais famosa é uma série de 14 volumes de comentários sobre a Epístola aos Romanos.

Apesar de passar a maior parte de sua vida vivendo e ministrando na Inglaterra, Lloyd-Jones estava orgulhoso de suas raízes do País de Gales. Que melhor expressa sua preocupação com seu país de origem através do seu apoio ao movimento evangélico do País de Gales. Ele era orador regular em suas conferências, pregando em Inglês e galês. Desde sua morte, o movimento tem publicado vários livros, em Inglês e galês, reunindo seleções de seus sermões e artigos.
Lloyd-Jones pregou pela última vez em 8 de Junho de 1980, na capela Batista de Barcombe. Depois de uma vida de trabalho, ele morreu tranqüilamente em seu sono em Ealing, em 1 de Março de 1981. Ele foi enterrado no Newcastle Emlyn, perto de Cardigan, no oeste do País de Gales.

Movimento Pentecostal
Martyn Lloyd-Jones tem muitos admiradores de diferentes denominações da Igreja Cristã de hoje em dia. Um aspecto muito discutido do seu legado é a sua relação com o movimento pentecostal. Respeitado por líderes de várias igrejas associadas a este movimento, embora não diretamente associado a eles, ele ensinou o batismo com o Espírito Santo como uma experiência distinta, além da conversão e regeneração do Espírito Santo. Parte do esforço de Lloyd-Jones para conscientizar os cristãos da necessidade do batismo com o Espírito Santo era devido à sua crença de que este garante um profundo amor de Deus para o cristão, e assim permite-lhe corajosamente testemunhar Cristo para um mundo incrédulo.

Pregação
Lloyd-Jones raramente concordou em pregar ao vivo pela televisão, (o número exato de vezes não é conhecido, mas provavelmente foi apenas uma ou duas vezes). Seu raciocínio por trás dessa decisão foi a de que este tipo de pregação era “controlada”, isto é, por questões de programação ela era limitada pelo tempo”. Jones afirmava que isso limitava  a liberdade do Espírito.” Em outras palavras, ele acreditava que o pregador deve ser livre para seguir a liderança do Espírito Santo sobre a duração do tempo em que ele está autorizado a pregar. Ele registrou que uma vez perguntou a um executivo de televisão que queria que ele pregasse na televisão, “O que aconteceria com os seus programas, se o Espírito Santo, de repente descesse sobre o pregador e o possuísse, o que aconteceria com o resto dos seus programas?”

Talvez o maior aspecto do legado de Lloyd-Jones tenha a ver com sua pregação. Lloyd-Jones foi um dos pregadores mais influentes do século XX. Muitos volumes dos seus sermões foram publicados pela Banner of Truth, bem como outras editoras. Em seu livro, Pregação e Pregadores (Zondervan, 1971), Lloyd-Jones descreve a sua opinião sobre a pregação, ou o que poderia ser chamado de sua doutrina de homilética. Neste livro, ele define a pregação como “Lógica em fogo.” O significado desta definição é demonstrada ao longo do livro, no qual ele descreve o seu estilo próprio de pregação que tinha desenvolvido durante seus muitos anos de ministério.

Seu estilo de pregação pode ser resumido como “lógica em fogo ‘por várias razões. Primeiro, ele acreditava que o uso da lógica era vital para o pregador. Mas seu ponto de vista da lógica não era a mesma que a do Iluminismo. É por isso que ele chamou de “lógica em fogo.” O fogo tem a ver com a atividade e o poder do Espírito Santo. Portanto, ele acreditava que a pregação deveria ser uma demonstração lógica da verdade de uma determinada passagem da Escritura com a ajuda, ou unção do Espírito Santo. Essa visão se manifesta na forma de seus sermõe. Jones acreditava que a verdadeira pregação sempre foira expositiva. Isso significa que ele acreditava que o principal objetivo do sermão era revelar e ampliar o ensino primário da passagem sob consideração. Uma vez que o ensino primário foi revelado, ele teria então logicamente que expandir esse tema, demonstrando que era uma doutrina bíblica, mostrando que era ensinado em outras passagens da Bíblia, e usando a lógica, a fim de demonstrar a sua utilidade prática como uma  necessidade para o ouvinte. Desenvolvendo esse tema, ele trabalhou em seu livro “Pregação e Pregadores”, exigindo cautela aos pregadores jovens contra o que ele considerava um perigo: O “comentário”, o estilo de pregação, bem como a tentativa de adaptações da bíblia ao tempo moderno.
Jones aplicava uma habilidosa diagnose clínica, analisando a perspectiva mundana, mostrando sua futilidade ao tratar do poder e da persistência do mal, e contrastando-a com a perspectiva cristã, sua lógica, seu realismo e seu poder. Ele tinha a habilidade de vestir sua análise clínica com uma linguagem viva e convincente, de tal maneira que ela ficava grudada na mente. Ele poderia falar duramente sobre as tolices do mundo e dar uma visão contrastante da sabedoria e do poder de Deus de uma tal maneira que provocava uma forte reação por parte da sua audiência. As pessoas se retiravam determinadas a nunca mais voltar; contudo, apesar de si mesmas, elas voltavam para os bancos no domingo seguinte até que, incapazes de continuar resistindo à mensagem, elas se tornavam cristãs.
A pregação de Lloyd-Jones se diferenciava por sua exposição no tom da bíblia em seu fogo próprio e pela paixão demonstrada em sua entrega a essa obra. Ele é assim conhecido como um pregador que continuou a tradição puritana da pregação experimental. A famosa citação sobre os efeitos da pregação Lloyd-Jones é dada pelo famoso teólogo e pregador J.I. Packer, que escreveu, “Nunca ouvi uma pregação como essa.” Ela me veio “com a força de choque elétrico, elevando para pelo menos um de seus ouvintes, mais de um sentido de Deus, do que qualquer outro homem que eu tenha ouvido”.

Lloyd-Jones também foi um ávido defensor da Biblioteca Evangélica de Londres.
Pouco depois de sua morte, um fundo de caridade chamado “Recordings Trust” foi  estabelecido para continuar o ministério de Lloyd-Jones, fazendo gravações de seus sermões e os disponibilizando. A organização tem atualmente 1.600 palestras disponíveis e também produz um programa semanal de rádio usando esse material. http://www.mlj.org.uk/mlj.nsf/INDEX?openform

Fonte: Adaptação das matérias, “Jornal Os Puritanos, Ano II – Número 2 – Abril/1993”,  via morgenismo.com e “Martyn Lloyd-Jones” do pt.wikipedia.org


quarta-feira, 5 de março de 2014

Sinais de Uma Vida Agradável a Deus


1. Vocês terão mais interesse em entender as Escrituras e em saber tanto o que agrada, quanto o que desagrada a Deus. [“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” Salmos 119:11]
         2. Vocês terão mais interesse na realização de todos os seus deveres, com o propósito de agradar a Deus e não aos homens.[“Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus”. Efésios 6:6]
         3. Vocês olharão para seus corações e não só para suas ações; para seus fins e pensamentos; para o seu homem interior e seu nível de espiritualidade. [‘Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!’ Salmos 19:14]
         4. Vocês atentarão para seus deveres secretos, tanto quanto para os públicos e, para aqueles que não são vistos pelos homens, tanto quanto para os que são. [“Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa.” Hebreus 10:22]
         5. Vocês respeitarão suas consciências e não as desprezarão; quando elas lhe mostrarem o desagrado de Deus, isto os inquietará; quando elas lhe mostrarem Sua aprovação, isto os confortará.[“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco.” 2 Coríntios 1:12]
         6. Suas companhias serão pessoas caridosas e piedosas, que buscam agradar a Deus, e não orgulhosas e ambiciosas, que buscam honra própria, nem ímpias, que desagradam a Deus. [“Não tenham por companhia pessoas que não amam ao Senhor, pois que tem o povo de Deus em comum com o povo do pecado? Como pode a luz conviver com as trevas?” II Coríntios 6:14]
         7. Se os homens são agradados ou desagradados, ou a forma com que o julgam, ou como eles o chamam, parecerá um assunto pequeno para você, como o próprio interesse deles, em comparação ao julgamento de Deus. Você não vive para eles. Você pode suportar seus desagrados , censuras, e reprovações, se tão somente agradar a Deus. Estas serão suas evidências. [“Se ainda estivesse tentando agradar aos homens, não serviria para ser servo de Cristo.” Gálatas 1:10]

Rev. Richard Baxter
                                               
Fonte: http://discernimentocristao.wordpress.com

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

MDA versos M12 e G12 tem Diferença?

Bem !, gostaria de fazer algumas umas observações quanto á esse novo modelo de discipulado (novo?) chamado de MDA (modelo de discipulado apostólico).

Não quero fazer nenhum julgamento precipitado, mas vale ressaltar que esse modelo de evangelicalismo não é novidade,na década de 90 surgiu o movimento chamado G12 ( GOVERNO DOS 12), que chegou ao Brasil por meio de Valnice, assim aderindo ao movimento o intitulado PAIPOSTOLO DO BRASIL, René Terra Nova, que mais tarde veio a se desligar do fundador césar castelhano o colombiano.

Daí surgiu o movimento chamado M12 que se chamaria o MODELO DOS 12.esse difundido pelo PAIPOSTOLO René terra nova.
com a proposta de " GANHAR, CONSOLIDAR , DISCIPULAR , E ENVIAR". Esse o slogan do M12 E G12. esse tipo de evangelicalismo tomou conta de igrejas com BATISTAS, QUADRANGULAR , e até mesmo ASSEMBLEIA DE DEUS. causou muito alvoroço, alguns chegaram a achar que erá uma nova reforma protestante no seio da igreja Brasileira. como também muita divisão nas igrejas .

 Agora nós temos  o MDA , que vem revolucionando a igreja no  Parana.“Quem viver verá”, profetiza pastor Edílson Siqueira também primeiro secretário da CIEADEP – Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Estado do Paraná. 

Quero finalizar meu comentário dizendo o seguinte. a igreja Brasileira é uma igreja sincrética,  pragmática , e não generalizando secularizada, a facilidade e aceitação é muito grande por ventos de doutrinas que  sopram as igrejas no Brasil. 

Esse sem duvidas será mais uma ventania que vem afetar a igreja brasileira.espero que não traga tantos estragos como trouxeram os movimentos M12 e G12 .que ainda hoje vemos as sequelas em ministérios. 

Em Cristo Jesus
kleber santos 


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O que é um Presbítero? É importante usar os Títulos “Presbítero” e “Diácono”?

O que é um Presbítero?
É importante usar os Títulos
“Presbítero” e “Diácono”?
 
 
O que é um Presbítero de Igreja?
  1. O Básico: Um presbítero é um homem que (i) atende às qualificações de 1Timóteo 3.1-7 e Tito 1.6-9, (ii) é reconhecido por sua congregação como um presbítero, (iii) e lidera a congregação por meio do ensino da Palavra (1Tm 3.2), da oração pelas ovelhas (Tg 5.14) e da supervisão no tocante aos assuntos da igreja (1Pe 5.2).
  2. Supervisão: Um presbítero deve velar pelo rebanho. Ele deve instruir todas as ovelhas, fortalecer as fracas, proteger as vulneráveis, repreender as obstinadas, e lidar com as trabalhosas (2Tm 2.24-25; At 20.28; 1Ts 5.14). Um presbítero vela pelos membros de sua igreja como alguém que haverá de prestar contas a Deus (Hb 13.17).
  3. Pluralidade: No Novo Testamento, as igrejas locais apresentam um padrão consistente de pluralidade de presbíteros (At 14.23, 20.17, Fp 1.1; 1Tm 5.17; Tg 5.14). Cristo, o Supremo Pastor, pretende cuidar do seu rebanho por meio de um número de homens piedosos que conjuntamente ensinam, guardam, guiam, protegem e amam as ovelhas. Isso significa que toda igreja local, seguindo a liderança do seu pastor, deveria buscar homens que já estejam realizando a obra de um presbítero e apontá-los para o ofício.
É Importante Usar os Títulos “Presbítero” e “Diácono”?
Embora os títulos “presbítero” e “diácono” não sejam essenciais ao ministério da igreja, há algumas boas razões pelas quais as igrejas deveriam usar esses títulos bíblicos:
  1. Isso demonstra que a Escritura é nossa autoridade, não a sabedoria humana. Usar os títulos escriturísticos demonstra que estamos seguindo as direções de Deus, não tomando para nós mesmos o direito de decidir como deve ser a estrutura de liderança da igreja. Deus deu à igreja uma estrutura básica que deveríamos seguir à risca. Desgarrar-se dessa estrutura, ou decidir que não precisamos chamar nossos líderes como a Escritura os chama, é dizer que nós sabemos mais do que Deus.
  2. Isso ajuda a congregação a saber o que esperar da liderança. Quando uma igreja usa os termos “presbítero” e “diácono” como a Bíblia faz, um membro de igreja pode facilmente olhar para a Escritura para ver as “atribuições do cargo”. Eles podem olhar para a Escritura e saber exatamente o que esperar dos seus líderes.
  3. Isso vincula os líderes às qualificações bíblicas. Não há qualificações bíblicas para administradores, membros de conselho, “equipes de liderança” ou outros títulos da nossa imaginação. Existem, contudo, qualificações bíblicas para presbíteros e diáconos. Usar os termos bíblicos para esses ofícios é necessário a fim de assegurar que os padrões bíblicos para a liderança da igreja estão sendo mantidos. Isso é especialmente importante no caso de presbíteros, os quais devem ser aptos a ensinar a Palavra de Deus (1Tm 3.2). Há um imenso benefício para a igreja quando aqueles que supervisionam a vida da igreja têm uma compreensão sólida da Escritura e são aptos a ensinar a Escritura. Nesse caminho, a igreja será moldada de modo consistente e prático segundo a Palavra de Deus, e não a sabedoria humana.
(A maior parte deste material foi adaptada do artigo Do We Need To Use the Titles ‘Elder’ and ‘Deacon’?, de Benjamin Merkle.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br / www.VoltemosAoEvangelho.com. Original:  O que é um Presbítero? É importante usar os Títulos “Presbítero” e “Diácono”?
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