quarta-feira, 21 de março de 2012

Ultima Lição do 1º trimestre 2012


Texto Básico: João 15:1-11

" O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir, eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância "
(João10:10 )

INTRODUÇÃO
Graças a Deus chegamos ao final de mais um trimestre letivo. Com certeza fomos edificados e exortados por intermédio da cada lição. Aprendemos que a verdadeira prosperidade não significa acúmulo de riquezas e bens materiais, poder adquirido a partir de status social, mas uma satisfação e bem-estar que vem quando nos relacionamos bem com aquilo que temos, quando vivemos satisfeitos em meio a toda e qualquer circunstância. Fazer a vontade de Deus e manter uma estreita comunhão com Ele é o segredo para se ter uma vida próspera. Independentemente das circunstâncias que estejamos passando, temos a certeza que o Bom Pastor e Bispo de nossas almas nunca nos desampara. Ele está conosco em meio aos pastos verdejantes, e não nos abandona quando temos que enfrentar os vales e os desertos da vida. Somente em Jesus temos a verdadeira Prosperidade.
I - A VIDA ABUNDANTE CONSISTE NO EQUILÍBRIO
Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Em que consiste essa abundância? Muitos cristãos interpretam como sendo 'qualidade de vida' econômica e social. Porém, esquecem que o reino de Deus não é comida nem bebida - “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17).
Se a “vida abundante” refere-se às questões de ordem econômica e social, jamais Cristo alertaria para que os seus ouvintes não se inquietassem pelo dia de amanha - "Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?" (Mt 6:31) -, pois a vida do ser humano não consiste nas riquezas - "E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui" (Lc 12:15).
Por que Jesus prometeria riquezas pertinentes a este mundo, se os cuidados deste mundo tornam infrutíferos os homens, o que poderá levá-los a serem cortado da Oliveira? - "Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera" (Mc 4:19).
Há também aqueles que apregoam que a “vida abundante” ofertada por Cristo tem em vista o alívio dos sofrimentos causados pela pobreza, enfermidades, condições opressoras de trabalho, injustiças sociais, abusos dos direitos civis, etc., e que a vida prometida por Cristo tem em vista uma melhoria das questões de ordem moral. Chegam a ponto de afirmar que a ‘vida é para a eternidade e a vida em abundância é promessa para o presente momento’, contrariando o que Cristo falou: “no mundo tereis aflições” (João 16:33).
Por certo, essa “vida abundante” que Jesus promete não se refere às condições existenciais do homem, pois todos têm uma expectativa de viver até os setenta anos, sendo que o que disso passar é canseira e enfado. Além disto, o homem comerá do suor do seu rosto, o que implica em enfado e cansaço - "Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando" (Sl 90:10).
Certamente, a “vida abundante” que Jesus prometeu refere-se ao que o reino de Deus proporciona: “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17), pois em tudo os cristãos foram enriquecidos: “... em toda a palavra e em todo o conhecimento” (1Co 1:5); “Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo” (Cl 2:2). O apóstolo Paulo enfatiza que os cristãos são abençoados com todas as bênçãos espirituais - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1:3). E o salmista diz que nada tem falta os que O temem - "Temei ao SENHOR, vós, os seus santos, pois nada falta aos que o temem" (Sl 34:9).
Com absoluta certeza, a “vida abundante” que Jesus prometeu é a vida eterna, ela sim é abundante – “E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna”(1João 2:25).
1. A matéria superestimada. É antibíblica a superestimação dos bens materiais, do físico e do palpável em detrimento das coisas espirituais e do eterno. Isto é uma atitude inerente à filosofia materialista e ao ateísmo.
O materialismo estimula as pessoas a viverem para TER. Porem, a ênfase do cristianismo bíblico está em viver para SER. Somos desafiados a viver para sermos santos, luz do mundo e sal da terra em meio a uma geração que vive para TER.
É evidente que como seres terrenos temos que trabalhar com ousadia, integridade e dedicação para conquistar os recursos materiais necessários para nossa sobrevivência e contribuir para o reino de Deus. Contudo, a Bíblia condiciona a prosperidade do homem a uma vida de obediência ao Senhor. Não é possível ter-se felicidade, bem-estar, alegria, sucesso e êxito se o indivíduo não cumprir a lei do Senhor, não O buscar de todo o seu coração. A Verdadeira prosperidade, portanto, é o resultado da obediência, é fruto de um estado espiritual de comunhão com Deus.
Jesus encontrou pessoas materialistas, como o jovem rico, que preferiu suas próprias riquezas em vez das riquezas do reino. Mas ele também encontrou pessoas como Zaqueu, que foram capazes de trocar o materialismo pelos valores do reino.
2. A matéria negada. Não podemos negar e nem deixar de ser gratos por essa vida, pois, para os crentes e demais homens, ela é um testemunho da bondade e misericórdia de Deus. Os bens materiais, inclusive o dinheiro, são bênçãos que Deus nos concede para usufruirmos dele e beneficiar o próximo e a obra de Deus. Seria hipocrisia de nossa parte negar que o dinheiro é um bem apreciável, pois quanto mais recursos financeiros uma pessoa possui, mais oportunidades ela tem para oferecer uma educação melhor aos seus descendentes, investir em sua saúde, adquirir bens que serão utilizados de forma razoável e confortável, e abençoar a obra de Deus de forma generosa. Mas, precisamos entender também que o dinheiro é um ótimo servo, mas um senhor impiedoso se o colocarmos nessa posição também. Se não tivermos nossas vidas diante de Deus, perderemos o foco da verdadeira prosperidade: um relacionamento com o Doador, e não com a dádiva. Não foi à toa que Jesus falou contra Mamom e os perigos do relacionamento com Ele.
A Bíblia é um verdadeiro manual sobre a questão do dinheiro. Aliás, A Bíblia fala mais sobre o dinheiro do que a respeito do céu. O dinheiro está profundamente conectado à vida espiritual. A ética cristã lida não apenas com a questão de como ganhar o dinheiro, mas também com a maneira certa de usufruí-lo, investi-lo e distribuí-lo.
Não há nada nas Escrituras que condene a posse de dinheiro a não ser o amor a ele (1Tm 6:10). A busca desenfreada da riqueza produz efeitos desastrosos sobre a alma. Quais são os perigos produzidos pelo amor ao dinheiro? Vou citar aqui apenas três:
a) O amor ao dinheiro conduz a pessoa à tentação. O desejo pela riqueza conduz as pessoas à tentação. Que tentação? Vejamos isso à luz dos dois maiores mandamentos da Lei de Deus, segundo Jesus: Respondeu-lhe Jesus: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem a lei e os profetas“ (Mt 22.37-40).
Quando você deseja ser rico, esse desejo o domina e o controla. O dinheiro torna-se seu senhor e seu deus. Então você passa a buscá-lo mais do que a Deus e a procurar a sua felicidade mais do que o bem do seu próximo. Dessa maneira, o amor ao dinheiro o leva a violar os dois principais mandamentos da lei de Deus.
b) O amor ao dinheiro coloca laços e ciladas no caminho da pessoa. As riquezas são uma armadilha, pois conduzem à escravidão e não à liberdade. Em vez de saciar, as riquezas produzem outras concupiscências e desejos para serem satisfeitos. Que armadilha é essa? A Bíblia responde: "Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda"(Ec 5.10). O amor ao dinheiro tem a capacidade de levar você a desejar sempre mais. Quanto mais você tem, mais quer ter. Você nunca se satisfaz. Esta é a cilada: insatisfação permanente. O dinheiro é um deus; é Mamom. Muitos trocam o Deus vivo por esse deus. Outros sacrificam a família e vendem a própria alma no altar desse deus.
c) O amor ao dinheiro atormenta a pessoa com muitas dores. Há determinados sofrimentos que só os ricos têm. Eles são inquietos, inseguros, medrosos. Vivem perturbados. O rico tem duas grandes perturbações: o desejo desenfreado de ganhar, ganhar e ganhar; e o medo de perder, perder e perder.
Muitos vivem atormentados por esse dilema. Além do mais, o dinheiro nunca serviu para promover a união familiar. As famílias mais desunidas são aquelas que mais dinheiro possuem. O dinheiro não tem liga. Ele divide e separa.
O amor ao dinheiro fez o jovem rico se afastar de Cristo (Mc 10:22). O amor ao dinheiro fez o rico pensar apenas em seus banquetes e desprezar "Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta..." (Lc 16:19-21). O amor ao dinheiro fez Judas trair Jesus e se suicidar (Mt 26:14-16). O amor ao dinheiro fez Ananias e Safira mentirem para o Espírito Santo (At 5:1-11). O amor ao dinheiro fez os ricos reterem com fraude o salário do trabalhador (Tg 5:4). O amor ao dinheiro é a causa de muitas fraudes, casamentos destruídos, divórcios, perjúrios, roubos, sequestros, assassinatos e guerras.
Portanto amado irmão e amigo, fuja do amor ao dinheiro. Um homem feliz é conhecido por aquilo de que ele foge. Há momentos em que fugir é um sinal de covardia, como foi o caso de Neemais. Ele respondeu aos seus inimigos: "[...] homem como eu fugiria?" (Ne 6:11). Mas em outras ocasiões, fugir é sinônimo de sabedoria e prudência. José do Egito fugiu da mulher de Potifar (Gn 39:12). Davi fugiu quando o rei Saul queria matá-lo (1Sm 19:10). Paulo escreve a Timóteo: "Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas" (1Tm 6:11).
Se você se encontra perguntando: Ah!, se eu tivesse isto ou aquilo, se eu tivesse uma casa melhor, um carro mais novo eu seria mais feliz...Fuja! Se você perceber que está olhando a prosperidade do ímpio e dizendo: Ah!, se tivesse o que ele tem eu seria mais feliz... Fuja! Quando você vê uma propaganda, e pensar: Ah!, se eu pudesse comprar esse produto, eu seria mais feliz... Fuja!
Sua felicidade não está nas coisas, mas em Deus. Alguém disse que as pessoas mais felizes são aquelas que voltam para casa com cheiro de graxa. A Bíblia diz que: "Melhor é um bocado seco e tranquilidade que a casa farta de carnes e contendas" (Pv 17:1).
A verdadeira prosperidade é Cristo, nEle repousa todas as riquezas de Deus (Ef 2:7). Com Ele, temos razões para estarmos sempre contentes, trabalhando sempre, com respeito e dignidade (Ef 4:28; 1Ts 2:9; 2Ts 3:8), mas confiando nEle que nos supre do que temos real necessidade (Mt 6:33).

II - CORRIGINDO OS ERROS ACERCA DA POBREZA
1. Pobreza e pecado. Ser pobre não é pecado. Há várias explicações para a pobreza no mundo, mas a pior delas é associar a pobreza à ausência da bênção de Deus. Quando se faz uma leitura correta das Sagradas Escrituras, observa-se que Deus ordena aos ricos que reservem uma parte de suas colheitas aos pobres. Essa ordenança é um sinal claro de que Deus planejou abençoar os pobres utilizando recursos que Ele mandaria a mais para os mais abastados. E Tiago questiona: “Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?” (Tg 2:5). Como se vê, os pobres são especiais e preciosos para Deus (cf. Lc 4:18;6:20;7:22). Eles, como muita mais frequência, são os mais ricos na fé e nos dons espirituais e os que, na sua necessidade, clamam mais intensamente a Deus, com fome sincera por sua presença, misericórdia e ajuda(Lc 6:20,21). Portanto, jamais se pode avaliar a espiritualidade de uma pessoa pelo que ela possui de bens materiais.
Portanto, é necessário estarmos conscientes de que ser pobre não significa necessariamente estar em pecado. Veja as seguintes passagens da Bíblia: ”Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra”(Dt 15:11). Disse Jesus: ”Porquanto sempre tendes convosco os pobres...”(Mt 26:11). “O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra”(Pv 14:31). “Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo”(Pv 19:1). ”O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez”(Pv 22:2). “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta”(Zc 9:9).
2. Pobreza magicamente extinta. Hoje quando se ouve alguns pregadores falando sobre questões financeiras tem-se a impressão de que no Antigo Testamento não havia pobres, que todo Israelita era como Salomão. Desafiam os crentes a não aceitarem dificuldades financeiras e a determinar a prosperidade, exigindo as bênçãos materiais, principalmente as ligadas aoouro e a prata”. Acusam os crentes pobres de falta de fé, até de estarem em pecado, desviadosUsam, com frequência, duas passagens bíblicas: Deuteronômio 28:1-14 e 2Crônicas 1:7-17 para fundamentar seus argumentos em favor da riqueza.
A primeira passagem refere-se à Nação de Israel, com uma condição: obediência - “...quando obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que hoje te ordeno, para guardar e fazer”. Observe que a obediência vem antes da bênção e o servir a Deus antes de ser servido.
A segunda passagem refere-se uma promessa pessoal feita por Deus a Salomão - Naquela mesma noite Deus apareceu a Salomão e disse-lhe: pede o que queres que eu te dê”. Deus, na sua Soberania, quis honrá-lo; deu o que ele pediu e deu, também, o que não pediu - ele não pediu riquezas, porém Deus quis lhe dar - “... e te darei riquezas, e fazendas, e honras, qual nenhum rei antes de ti teve, e depois de ti não haverá...”. Foi uma promessa pessoal feita a Salomão. Não consta que esta riqueza foi dada para todos os israelitas fiéis.
Salomão tinha centenas, milhares de súditos, entre eles muitos que eram sinceros, fiéis e tementes a Deus, porém a riqueza só foi dada ao rei Salomão. Seus ministros, seus funcionários administrativos, seus soldados, todos os serviçais do Palácio, todos continuaram vivendo com o “salário” que ganhavam, embora sendo israelitas fiéis a seu Deus. Na verdade quem era pobre continuou sendo, quem vivia de salário continuou vivendo de salário, e dando graças a Deus pelo emprego, ou por sua fonte de manutenção. Não adiantava determinar a bênção da riqueza com base na promessa que Deus fez a Salomão.
Portanto, se o crente, fiel e temente a Deus, tem poucos bens, ou mesmo que não tenha bens para administrar, saiba que Deus não tem compromissos de dar riquezas para todos os seus servos. Deus não prometeu que todos os pobres ficariam ricos. O que Deus queria, e quer, é que os necessitados não fossem abandonados - “... pelo que te ordeno, dizendo; livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre da tua terra (Dt 15:11). Não se está falando de estrangeiros, não se está referindo aos que estão lá fora. Lá no passado está se referindo aos filhos de Israel, e hoje, está se referindo à Igreja. Fala-se em “teu irmão”, “teu necessitado”, “teu pobre”, “tua terra”. Jesus disse: “Porque sempre tendes os pobres convosco...”(Mc 14:7; Mt 26:11; João 12:8).
A Teologia da Prosperidade tem feito ricos, pobres da presença de Deus e dos pobres, ricos sem Deus. Por quê? Porque o [amor ao dinheiro] é raiz de todos os males...(1 Tm 6.10a). Tenhamos, pois, cuidado com este falso evangelho, com esta investida materialista travestida de cristã e de evangélica, pois, “… alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6:10b).
III - A VIDA ABUNDANTE NÃO SUPERESTIMA O CORPO E NEM NEGA A ALMA
1. A vida abundante é equilibrada. Somos peregrinos nesta Terra(cf 1Pe 1:17; Hb 11:8-10,13). Mas, muitos que se dizem cristãos vivem, de forma desequilibrada, em busca das coisas efêmeras, como se tudo fosse o aqui e o agora. É bom sabermos que a nossa esperança não está no aqui e agora, pois “os nossos dias sobre a Terra são como a sombra, não há outra esperança”(1Cr 29:15). Em nossa peregrinação pela terra, devemos usar os instrumentos necessários e disponíveis por Deus para que possamos não somente preservar a nossa vida, mas também atingir objetivos. Isso exige de nós equilíbrio, domínio próprio, para sabermos como utilizar esses instrumentos em nossa caminhada. Portanto, devemos buscar o que nos é necessário, nem sermos luxuosos e nem demasiadamente rígidos, sempre buscando os princípios das Escrituras que estabelecem o legitimo uso das coisas.
Embora Deus tenha feito muitas coisas para o nosso deleite, e para que pudéssemos louvá-lo por sua bondade e ser agradecidos, é preciso tomar cuidado para não cometermos abusos, ou seja, usar do pretexto de liberdade e não nos privar de nada. A nossa gratidão deve refrear os desejos carnais dos abusos, pois, não posso estar agradecido pelo “pão, o calçar e o vestir”, e ao mesmo tempo usar estes bens para me deleitar na lascívia. Jamais poderemos dar rédeas soltas aos nossos desejos naturais, pois, ultrapassam os limites da temperança e da moderação.
A moderação é necessária, pois, sem ela convertemos o que o Senhor nos deu para enriquecer a nossa vida, em pedra de tropeço. Em nada devemos ser exagerados, nem no comer, nem no beber, nem em nos deleitar nos prazeres, devemos evitar a tudo quanto possa fazer diminuir a nossa espiritualidade e devoção. Não podemos esquecer do nosso interior e nos preocupar apenas com o exterior, pois, como diz um provérbio antigo, quem põem muita atenção no corpo geralmente se descuida da alma. Sejamos, pois, equilibrados.
2. Bem-estar físico e emocional. Tudo que se fizer será bom, trará bem-estar se fizermos de acordo com a Palavra de Deus. Muitos têm tudo, até dinheiro em demasia, mas não têm o bem-estar emocional. Vivem inquietos, atribulados, apesar e por causa das muitas riquezas, não tendo qualquer alegria ou contentamento verdadeiros, porque não fazem as coisas de acordo com a sã doutrina. Ser próspero é ter bem-estar em tudo o que se faz, ago muito diferente e muito melhor do que possuir bens materiais.
Bem-estar físico. Vivemos em uma sociedade que cultua, entre tantas “divindades”, o corpo. Há academias espalhadas em todos os lugares, oferecendo aos participantes a possibilidade de fazer exercícios que conservarão a estética do corpo perfeito. Infelizmente, há pessoas que se dedicam tanto ao cuidado com o corpo que se esquecem de cuidar de sua alma, de nutrir uma vida espiritual.
Quando nos conscientizamos de que o nosso corpo não deve ser um fim em si mesmo, nossa conduta passa a ser diferente do comportamento que tanto tem caracterizado os nossos dias de culto ao corpo e a tudo o que lhe diz respeito, culto este que tem, inclusive, já invadido a comunidade evangélica. Vivemos, hoje, a época do domínio da moda, da aparência, da beleza estética, com um sem-número de distúrbios e desequilíbrios de toda a sorte. Muitos, até mesmo crentes, na busca do corpo perfeito, deixam de comer ou se submetem às dietas da moda, sem orientação médica, prejudicando a saúde.
A idolatria do Corpo é um erro bíblico que precisa ser evitado. O corpo tem que ser um instrumento para glória de Deus, e não para a glória do homem – “... glorificai, pois, a Deus no vosso Corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”( 1Co 6:20).
É claro que devemos cuidar do nosso corpo que, segunda a Bíblia nos ensina, é o templo do Espírito Santo(1Co 3:16). Mas tudo sem obsessão, com muito zelo e equilíbrio. Como crente em Jesus Cristo, você tem procurado viver de modo equilibrado? Tem procurado realizar uma alimentação saudável? Se alguém viver em um edifício de propriedade de outra pessoa, procurará violar as regras do edifício? Como seu Criador, Deus nos concedeu uma espécie de "manual do fabricante", que é a Sua Palavra. Precisamos ter um corpo sadio, para que nossas faculdades mentais tenham condição de também se desenvolver plenamente, sem o que não poderemos servir a Deus de acordo com a Sua vontade. Ter uma mente sã em corpo são é uma exigência divina para que possamos servir a Deus a contento, de acordo com a excelência da Sua santidade.

3. O bem-estar espiritual. A “Teologia da Prosperidade” tem pregado que o bem-estar espiritual é irreconciliável com qualquer espécie de sofrimento. Se o crente sofre é porque não é próspero. Todavia, a vida cristã não uma sala vip nem uma colônia de férias. O sofrimento é o cálice que o povo de Deus precisa beber, enquanto caminha rumo à glória. A cruz vem antes da coroa, o sofrimento antes da recompensa final. Nós entramos no reino de Deus por meio de muitas tribulações (At 14:22).
Os proponentes dessa falsa teologia ensinam que o crente fiel não pode adoecer – “se adoecer está em pecado, não entendeu o que é viver pela fé, além de estar dominado pelo Diabo”. Propalam que todo cristão deve viver uma vida plena, isenta de doenças; e que, na idade avançada, devem viver sem dor ou sofrimento. Segundo esses "teólogos", quem fica doente não está reivindicando seus direitos como filho de Deus ou não tem fé. Que falácia! Tudo isso porque as suas mensagens visam agradar o ser humano e atendê-lo em suas necessidades restritas a essa vida, como saúde, prosperidade e bem-estar. O ensino bíblico, porém, é claro ao ensinar que “muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas”(Sl 34:19). Amém!

CONCLUSÃO

Somente em Jesus Cristo temos a verdadeira prosperidade, que está associada a uma comunhão intima e estreita com o Senhor Jesus, que nos promete uma vida abundante, conforme as Escrituras Sagradas. Quando uma pessoa aceita Cristo como seu único e suficiente Salvador e Senhor de sua vida, essa pessoa passa a ter uma vida abundante: é liberta da indolência e da desonestidade e os agrilhoes da miséria são quebrados; aquela pessoa que vivia dominada pela preguiça começa a trabalhar com afinco; aquela que vivia desonestamente, agora trabalha com integridade; aquela pessoa que roubava, agora trabalha para suprir suas necessidades e ainda ajudar os necessitados; aquela pessoa que gastava com vícios deletérios, jogos de azar e devassidão, agora só emprega o dinheiro naquilo que é pão, ou seja, naquilo que satisfaz. Assim, a verdadeira prosperidade e a verdadeira riqueza são bênçãos que jorram de Deus para todos aqueles que vivem piedosamente. O apóstolo Paulo escreveu: "De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento" (1Tm 6:6).
Caros irmãos e amigos, agradeço-lhes muito por acompanhar-me durante este 1º trimestre/2012. Para mim, creio que também para todos vocês, foram momentos assaz edificantes e de superlativas aprendizagens. Espero que o conhecimento adquirido ao longo deste trimestre possa nos garantir blindagem contra as investidas dos propagadores da falaciosa “teologia da prosperidade”. “... o Filho de Deus nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro...”(1João 5:20). Que o Deus de Paz “vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém”(Hb 13:21).

Espero encontra-los novamente no próximo trimestre, se Deus quiser.

Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista

Um Profeta Para Pregar Aos Pregadores

Um Profeta Para Pregar Aos Pregadores

Tentar fazer uma avaliação de João Batista pelos modernos padrões de espiritualidade seria o mesmo que tentar medir o sol com uma fita métrica. No Jordão, a multidão ansiosa indagou a respeito do recém-nascido:
— Que virá a ser, pois, este menino?
E a resposta foi:
— Ele será grande diante do Senhor.
Hoje em dia, a palavra “grande” se acha muito desgastada, pois confundimos proeminência com importância. Naquela época, Deus não estava à procura de sacerdotes, nem de pregadores, mas de homens. E havia muitos homens, como hoje, mas eram todos “pequenos” demais. Ele precisava de um grande homem para uma grande missão.
João Batista possuía pelo menos um atributo que o qualificava para o sacerdócio, mas tinha todos os requisitos necessários para tornar-se um profeta. Antes de sua vinda, o povo vivera quatrocentos anos de trevas, sem um raio da luz profética; quatrocentos anos de silêncio, em que não se ouvira o brado: “Assim diz o Senhor”; quatrocentos anos de uma constante deterioração espiritual. E assim Israel, a nação escolhida por Deus, estava imersa em holocaustos, cerimônias e circuncisões, fazendo expiação com rios de sangue de animais, e tendo por mediador uma classe sacerdotal rica e saciada.
Mas o que um exército de sacerdotes não conseguiu fazer em quatrocentos anos, foi feito em seis meses por um homem “enviado por Deus”, moldado por Deus, cheio de Deus e incendiado por Deus, João Batista.
Concordo com E. M. Bounds quando diz que Deus leva vinte anos para formar um pregador. A preparação de João foi feita na divina Universidade do Silêncio. Deus matricula nela todos os seus grandes homens. Embora Cristo tenha feito sua interpelação a Paulo — um fariseu orgulhoso, legalista, de intelecto privilegiado e linhagem invejável — na estrada de Damasco, ele precisou passar três anos na Arábia para se esvaziar de tudo isso, e desaprender o que aprendera, para que finalmente pudesse afirmar: “Deus revelou-se em mim”. Deus pode preencher num minuto o que nós levamos anos para esvaziar. Aleluia!
Jesus disse: “Ide”, mas também ordenou: “Permanecei... até que”. Aquele que resolver passar uma semana fechado num aposento, a pão e água, sem nenhuma leitura a não ser a Bíblia, sem companhia alguma a não ser a do Espírito Santo, ou sofrerá um colapso nervoso ou terá tal experiência com Deus que sua vida e ministério serão revolucionados. Depois disso, como Paulo, ele será conhecido no inferno.
João Batista ficou na divina Escola do Silêncio, o deserto, até o dia em que se manifestou ao povo. E quem poderia estar mais bem preparado para aquela tarefa de despertar de seu sono carnal aquela nação entorpecida, do que aquele profeta queimado de sol, batizado com o fogo e moldado no deserto, e enviado por Deus? Nos olhos, ele trazia a luz de Deus, na voz a autoridade divina e na alma o mesmo ardor de Deus. Quem — pergunto eu — poderia ser maior do que João? É verdade que ele “não fez nenhum sinal”, isto é, não ressuscitou nenhum morto. Mas fez muito mais: ergueu uma nação morta.
E esse profeta vestido de couro, com um ministério de curta duração, era tão ardoroso e sua luz tinha tal brilho, que os que ouviam suas mensagens fervorosas, candentes, iam para casa e passavam noites insones até que sua alma se quebrantava em arrependimento. Entretanto, tinha uma doutrina diferente: sem holocaustos, sem cerimônias, sem circuncisão; tinha uma dieta estranha: sem vinhos, nem banquetes; tinha roupas estranhas: sem filactérios, nem vestes farisaicas.
É verdade, mas João era grande! As grandes águias voam sozinhas; os leões maiores caçam sozinhos; as almas grandiosas vivem sozinhas, a sós com Deus. É muito difícil suportar tal solidão; é impossível apreciá-la, a não ser acompanhado de Deus. Realmente João conseguiu ser grande. Ele foi grande em três aspectos: grande na sua fidelidade ao Pai (preparou-se durante tanto tempo para pregar por tão curto período); grande em sua submissão ao Espírito (andava ou parava de acordo com as orientações dele); grande nas afirmações que fez sobre o Filho (apontando Jesus como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, apesar de não ter-se avistado com ele antes).
João era uma “Voz”. A maioria dos pregadores não passa de ecos, pois, se prestarmos bem atenção, saberemos dizer quais os livros que andaram lendo, e notaremos que citaram muito pouco do Livro. E hoje, só uma Voz, voz de um profeta enviado do céu para pregar aos pregadores, conseguiria despertar o coração dos homens. Só quem tem coração quebrantado é capaz de levar outros ao quebrantamento. Irmãos, nós temos equipamentos, mas não temos poder; temos ação, mas não unção; barulho, mas não avivamento. Somos dogmáticos, mas não dinâmicos!
Todas as eras têm iniciado com fogo, e todas as vidas, sejam de pregadores ou de prostitutas, vão findar em fogo — o fogo do juízo para alguns, o fogo do inferno para outros. Wesley diz o seguinte em um de seus hinos:
“Salvemos as almas do fogo do inferno,
aliviando-lhes o tormento com o sangue de Cristo”.
Irmãos, temos só uma missão: salvar almas, e, no entanto, elas estão perecendo. Pensemos nisso! Existem milhões, centenas de milhões, talvez milhares de milhões de almas eternas que precisam de Cristo. E sem a vida eterna elas irão perecer. Ah, que vergonha para nós, que horror, que tragédia! “Cristo não desejava que ninguém se perdesse”. Irmãos pregadores, hoje há milhões e milhões de pessoas seguindo para o fogo do inferno, porque nós perdemos o fogo do Espírito!
Esta geração de pregadores é responsável pela atual geração de pecadores. Diante das portas de nossas igrejas passam todos os dias milhares de pessoas que não foram salvas porque ninguém lhes pregou, e ninguém lhes pregou porque ninguém as amou. Dou graças a Deus pelo grande trabalho que é realizado nos países estrangeiros. Contudo é muito estranho que aparentemente tenhamos maior preocupação por aqueles que se encontram do outro lado do mundo, do que com os que moram do outro lado da rua. Apesar de todas as nossas campanhas e nosso evangelismo de massas, o número dos que são salvos se limita a centenas, enquanto que, se cair uma bomba atômica por aqui, irão aos milhares para o inferno.
Não tem fundamento a afirmação feita por alguns de que a pecaminosidade atual não tem paralelo em outra época da História. Jesus disse o seguinte: “Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do homem”. A descrição de como foi nos dias de Noé encontra-se em Gênesis 6.5: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”. Então o mal era total, “todo o desígnio”; era contínuo, “continuamente mau”. Era assim, e assim é. Hoje o pecado está recebendo uma fachada de embelezamento, está sendo popularizado, entrando por nossos ouvidos através dos rádios, pelos nossos olhos através da televisão e das capas de revistas. Os membros de igreja se acham saturados das pregações e cansados dos ensinos que ouvem, e estão saindo dos cultos da mesma forma como entram — sem visão e sem fervor algum. Ó Deus, envia para esta geração dez mil João Batistas para arrancar os curativos que os moralistas e políticos colocaram sobre o pecado das nações!
Assim como Moisés não pôde deixar de notar a sarça que ardia, assim também ninguém vai-se enganar quando vir um homem em chamas. Deus vence um fogo com outro fogo. Quanto mais fogo houver nos púlpitos, menos pessoas haverá no fogo do inferno.
João Batista foi um homem diferente com uma mensagem diferente. Assim como o réu acusado de assassinato empalidece ao ouvir o juiz pronunciar a sentença: “Culpado!” assim também aquele povo ouviu João clamar: “Arrependei-vos!” E esse clamor ecoou nos recessos de sua mente, despertando lembranças, fazendo pesar a consciência e levando-os a buscar o batismo, dominados pelo terror. E após o Pentecostes, a pregação de Pedro, que acabara de receber o batismo de fogo do Espírito, abalou os ouvintes de tal modo que eles clamaram:       “Que faremos, irmãos?”
Imaginemos que alguém lhes respondesse: “Assine este cartão de membro! Passe a freqüentar esta igreja regularmente. Dê sempre os dízimos”.
Não! Mil vezes não!
Inspirado pela unção do Espírito, João dizia: “Arrependei-vos!” E eles se arrependeram. Mas arrepender não é simplesmente derramar algumas lágrimas no altar. Também não é ter remorso, nem emoção, nem passar por uma reforma pessoal. Arrepender-se é mudar de idéia com relação a Deus, ao pecado e ao inferno!
As duas maiores forças da natureza são o vento e o fogo, e as duas se uniram no dia de Pentecostes. E aquele abençoado grupo reunido no cenáculo, como o vento e o fogo, se tornou irresistível, incontrolável e imprevisível. E o fogo que ardia neles extinguiu a violência do fogo; dele saíram chamas missionárias, centelhas que incendiaram o coração de mártires, e atearam o fogo do avivamento.
Há cerca de duzentos anos atrás Carlos Wesley cantava:
“Ah, que o fogo sagrado possa começar a arder em mim.
E queime a escória dos desejos vis
E faça os montes ruir”.
E o Dr. Hatch levantou o seguinte clamor:
“Sopra em mim, fôlego divino,
Até que me torne inteiramente teu.
Até que o que há de terreno em mim
Arda com o fogo dos céus”.
O fogo do Espírito Santo destrói, purifica, aquece, atrai e enche de poder.
Existem alguns crentes que não sabem precisar a data em que foram salvos. Mas ainda não conheci ninguém que tenha sido batizado com o Espírito Santo e com fogo que não saiba dizer o momento em que isso aconteceu. São esses homens que abalam os povos e os conquistam para Deus, como Wesley, que nasceu do Espírito, foi cheio do Espírito e viveu sempre no Espírito.
Os automóveis só rodam depois que recebem a centelha da ignição; as pessoas que não se movem nem se comovem são as que não receberam ainda o fogo.
Amados irmãos, a Bíblia fala de uma sentença mais pesada para os pregadores. Para eles haverá “maior juízo” (Tg 3.1). Pode ser até que quando eles estiverem perante o trono do julgamento divino, os pecadores lhes digam:
“Pregador, se o senhor tivesse o fogo do Espírito, eu agora não estaria indo para o fogo do inferno”.
Como Wesley, eu também creio que os crentes precisam experimentar o arrependimento. A promessa do Pai é para você. Então agora, onde quer que esteja, numa missão no estrangeiro, numa casa rica e confortável ou num gabinete pastoral, se estiver sentindo-se quebrantado, pronto a render as armas, ajoelhe-se e faça suas as palavras da seguinte oração:
“Manda, Senhor, o fogo,
Para fortalecer meu coração,
E eu viva para salvar o mundo que está perecendo.
Em teu altar agora deposito
Minha vida, meu ser;
Em sinal de aceitação dessa minha oferta, peço-te,
Envia sobre ela o fogo divino!”
— F. de L. Booth-Tucker.
Hoje temos uma igreja fria, num mundo frio, porque os pregadores são frios. Manda teu fogo, Senhor!
“Não usarei outro barrete senão o de mártir, envermelhado pelo meu próprio sangue”.
— Savonarola, ao recusar a mitra de cardeal.
“A pregação apostólica não se caracteriza por uma fala impecável, nem por floreados literários, nem por expressões inteligentes, mas opera através de demonstração do Espírito e de poder”.
— Arthur Wallis.
“Há três situações que eu gostaria de ter vivido. São elas: ter conhecido Jesus pessoalmente; ter visto o Império Romano em seu esplendor e ter ouvido a pregação de Paulo”.
— Agostinho.                                                                                                                         
“De bom grado vou confirmar com meu sangue a verdade sobre a qual tenho escrito e pregado”.
— João Huss, quando estava na fogueira para ser morto.
“O principal requisito de um missionário não é, como temos ouvido tantas vezes, ter paixão pelos perdidos, mas ter amor por Cristo”.
— Vance Havner.
Em Cristo Jesus
Kleber Santos
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