domingo, 27 de fevereiro de 2011

LIÇÕES BÍBLICAS DO 2º TRIMESTRE DE 2011

LIÇÕES BÍBLICAS DO 2º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO 10 DO AUTOR DICIONÁRIO DO MOVIMENTO PENTECOSTAL



TRIMESTRE ESPECIAL DO CENTENÁRIO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL

TEMA: MOVIMENTO PENTECOSTAL AS DOUTRINAS DA NOSSA FÉ


COMENTARISTA: Pr. ELIENAI CABRAL

CONSULTOR DOUTRINÁRIO E TEOLÓGICO: Pr. ANTONIO GILBERTO

01 – QUEM É O ESPIRITO SANTO

02 – NOME, SIMBOLO, DO ESPIRITO SANTO

03 – O QUE É O BATISMO NO ESPIRITO SANTO

04 – ESPIRITO SANTO AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DEUS

05 – A IMPIORTÂNCIA DOS DONS ESPIRITUAIS

06 – DONS ESPIRITUAIS QUE MANIFESTAM A SABEDORIA DE DEUS

07 – OS DONS DE PODER

08 – O GENUINO CULTO PENTECOSTAL

09 – A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

10 – ASSEMBLÉIA DE DEUS - 100 ANOS DE PENTECOSTES
COMENTARISTA DESTA LIÇÃO: PR. ISAEL DE ARAUJO (autor do DICIONÁRIO DO MOVIMENTO PENTECOSTAL e CHEFE DO CENTRO DE ESTUDOS DO MOVIMENTO PENTECOSTAL - Cemp)

11 – UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL

12 – CONSERVANDO A PUREZA DA DOUTRINA PENTECOSTAL

13 – AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA.
 
 
Em Cristo Jesus
kleber santos

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Jesus que Nunca Conheceremos

O Jesus que Nunca Conheceremos

Scot McKnight

Os estudiosos do Cristo histórico não nos dizem as coisas mais importantes sobre ele.

Saber quem foi Jesus, o que ele fez e qual o significado de sua passagem pelo mundo sempre foi uma espécie de obsessão das pessoas. Além do que está escrito sobre aquele que os cristãos consideram como o Salvador nas páginas da Bíblia, muitos estudiosos têm-se debruçado sobre os registros acerca do homem que viveu na Palestina do século I – alguém tão importante que foi ele mesmo que estabeleceu, com seu advento, essa contagem do tempo. A partir dos anos 1980, o interesse acadêmico sobre o Jesus histórico deu um salto. Na América, pesquisadores como Ben F. Meyer, E. P. Sanders, John Dominic Crossan, Marcus Borg, Paula Fredriksen, e N. T. Wright começaram a traçar quadros os mais diversos do chamado Filho de Deus. Alguns destes estudos pareciam bizarros; outros aproximavam-se um pouco mais da ortodoxia e dos evangelhos canônicos.

Mas a quê a expressão ‘Jesus histórico’ de fato se refere? Para início de conversa, Jesus – o rabi galileu que viveu, respirou, comeu, conversou e chamou discípulos, sendo ao fim de 33 anos crucificado – é um personagem cuja existência gera hoje pouca controvérsia. Mesmo fora do registro bíblico, já há evidências suficientes de sua trajetória: um homem pobre, nascido na Judeia sob a dominação romana, que exerceu ofícios manuais ao lado da família até iniciar seu trabalho de pregador itinerante, por volta dos trinta anos.  Através de diversos estudos históricos, esse Jesus tem sido inserido em seu contexto judaico. Podemos chamar esse Jesus de o “Jesus judeu”. Já os quatro evangelistas e outros autores do Novo Testamento, que levam em conta o que está desvendado nas Escrituras, interpretam Jesus com o uso de termos como “Messias”, “Filho de Deus”, e “Filho do Homem”, entendendo-o como o agente da redenção de Deus. Podemos chamar esse Jesus de o “Jesus canônico”. Outro aspecto precisa ser observado: a Igreja ampliou seu entendimento de Jesus, uma vez que o interpreta à luz de conceitos teológicos. Esse seria o “Jesus ortodoxo”, a segunda pessoa da Trindade.

Mas o Jesus histórico é alguém ou algo à parte. Ele é o Jesus que os estudiosos reconstruíram com base nos métodos históricos, tanto o Jesus canônico do Novo Testamento como o Jesus ortodoxo da teologia da Igreja. O Jesus histórico parece mais com o Jesus judeu do que com o ortodoxo ou o canônico. Fazer distinções entre estas visões é importante para entender o que acontece no cenário acadêmico. Em primeiro lugar, o Jesus histórico é o Jesus que os acadêmicos reconstruíram com base nos métodos. Visto que os estudiosos são diferentes uns dos outros, suas reconstruções também o são umas das outras. Os métodos também são distintos, o que diferencia ainda mais a reconstrução. A maior parte deles toma os evangelhos como pouco confiáveis – mesmo assim, não os abandonam, tentando ver o que eles dizem. Outros critérios foram desenvolvidos, criticados, rejeitados e modificados, mas todos têm isso em comum: estudiosos do Jesus histórico reconstruíram Jesus com base em seus métodos históricos para, então, determinar o que, nos evangelhos, deve ser crido.

O critério essencial usado, ainda que cheio de falhas, é chamado de dissimilaridade dupla. De acordo com ele, os únicos ensinos ou ações de Jesus que podem receber crédito são os que são dissimilares tanto para o judaísmo dos dias de Jesus quanto para seus primeiros seguidores. Um dos principais exemplos é sua forma característica de chamar Deus de Abba, expressão raramente encontrada no judaísmo ou cristianismo primitivo como referência a Deus e que significa “pai”, ou, ainda, “paizinho”. Em segundo lugar, a palavra reconstruir precisa receber mais atenção. A maioria dos estudiosos do Jesus histórico entende que os evangelhos excederam nas imagens que construíram de Jesus, e que a teologia trinitariana da Igreja maximiza tudo o que Jesus pensou acerca de si mesmo, e tudo no qual os evangelistas acreditavam. Estes estudiosos construíram um Jesus que é diferente daquele ensinado pela Igreja e pelos evangelhos.

Novo Jesus – Não há razão para fazer estudos sobre o Jesus histórico – provar quem ele realmente era – se os evangelhos estão corretos e se as crenças da Igreja são justificáveis. Há apenas duas razões para se engajar na busca do Jesus histórico: a primeira, ver se a Igreja o entendeu de forma correta; e a segunda, caso a igreja não o tenha feito, é a de achar um personagem que seja mais autêntico do que o que a Igreja apresenta. Isso leva à conclusão necessária de que os acadêmicos do Jesus histórico construíram, na verdade, um quinto evangelho. A reconstrução apresenta um Jesus que não é idêntico ao canônico nem ao ortodoxo. Ele é o Jesus reconstruído; isto é, um novo Jesus. E os acadêmicos realmente acreditam no Jesus por eles construído. Durante o que ficou conhecido como a “primeira busca” pelo Jesus histórico, no começo do século 20, Albert Schweitzer entendeu que Jesus era apocalíptico. Nas mais recentes buscas, temos diversos perfis: o Jesus de Sanders é um profeta escatológico; o de Crosan, um camponês mediterrâneo cínico e cheio de perspicácia; o de Borg é um gênio místico; já Wright o aponta como um profeta messiânico do fim do exílio, que acreditava ser Deus voltando a Sião.

O terceiro ponto, e que precisa ser reforçado nos dias de hoje, é de que os acadêmicos do Jesus histórico construíram um Jesus em contraste com as categorias que os evangelistas e a Igreja primitiva apresentam. Wright é o mais ortodoxo dos conhecidos estudiosos dessa área. Eles partem do princípio que os evangelhos exageraram, e que a Igreja absorveu o profeta galileu nas categorias da filosofia grega. A busca pelo Jesus histórico é uma tentativa de ir além da teologia e estabelecer a fé no Jesus que foi – é preciso dizer desta forma – muito mais do que o Jesus que gostaríamos que ele fosse.

Há quem pense se o que está por trás desse movimento de busca histórica não seja uma descrença, a priori, na ortodoxia, mais do que uma genuína busca histórica ou interesse pelo que aconteceu. As conclusões teológicas daqueles que buscam o Jesus histórico simplesmente correlacionam de forma muito forte com suas próprias predileções teológicas para sugerir o contrário. A pergunta que muitos de nós devemos fazer é a seguinte: podem a teologia, a cristologia ou, até mesmo, a fé, estar conectadas com as vicissitudes da busca histórica e de seus resultados? A academia espera que nós descubramos o Jesus verdadeiro. Um a um, quase todos fomos convencidos de que não importa o quanto tentemos: alcançar o Jesus não interpretado é praticamente impossível. Além disso, um Jesus descoberto é apenas a versão de um pesquisador. E o detalhe é que é incomum que pessoas, que não o próprio estudioso e alguns de seus seguidores, sejam realmente convencidas por suas descobertas.

O teólogo alemão Martin Kähler convenceu sua geração que fé em Jesus não poderia nem deveria estar baseada nas conclusões históricas sobre o que aconteceu ou não. Precisamos, então, nos perguntar: em qual Jesus devemos confiar? Será no dos evangelistas e apóstolos? Será no da Igreja – aquele dos credos? Ou no Jesus ortodoxo? Será na mais recente proposta de um historiador brilhante? Será em nosso próprio consenso baseado nas pesquisas modernas? Ou tudo deve ser somente balizado pela fé?

“Produzimos o que queremos” – Diante de tantos descaminhos, temos presenciado a morte dos últimos estudos sobre o Jesus histórico. Não completa, é verdade, porque alguns ainda estão ocupados tentando reconstruir Jesus para eles mesmos e para os que os ouvirem. Ainda assim, o entusiasmo se foi, e as propostas parecem-se cada vez mais com teses vagas do que com uma esperança de um verdadeiro encontro da história de Jesus. Dois estudiosos recentes leram o obituário dos estudos nessa área. James Dunn argumenta em suas obras que o mais longe que podemos chegar além dos evangelhos é compreender a figura de Jesus com base no que seus primeiros seguidores disseram. Isso é o máximo que podemos fazer. Esse é o Jesus que deu vida à fé cristã, e o Jesus que é digno de ser seguido. Na perspectiva de Dunn, o Jesus relembrado contém a perspectiva de seus discípulos – e além dela não podemos ir.

Dale Allison, um dos mais bem preparados acadêmicos do Novo Testamento nos Estados Unidos, é menos sanguíneo e mais cínico que Dunn em seu recente livro. Depois de três décadas de trabalho nessa área, Allison esboça a variedade de percepções sobre o Jesus histórico e a suposta teoria moderna de que, se unirmos nossas mãos, chegaremos a conclusões firmes. Ele apresenta essa conclusão deprimente: “O progresso não abrangeu todos os assuntos, e seja qual for o consenso existente, ele permanecerá excessivamente chato”. Em uma única sentença, ele diz tudo: “Usamos nossos critérios para produzir o que queremos”. E ele admite isso em relação a um de seus próprios livros sobre Jesus: “Abri meus olhos para o óbvio: criei um Jesus à minha própria imagem. Talvez tenhamos transformado a sua biografia em nossa própria autobiografia”, conclui.

Quando dois estudiosos desse porte, ambos altamente dedicados à busca do Jesus histórico por ângulos distintos, chegam a conclusão similar – a de que não chegaremos ao Jesus original por esses caminhos –, uma mensagem é transmitida. Podemos provar que Jesus morreu e que ele pensou em sua morte como uma expiação. Podemos estabelecer que a tumba estava vazia e que a ressurreição é a melhor explicação para tal fato. Contudo, algo que nossos métodos históricos não podem provar é que Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação.

Em um determinado ponto, métodos históricos encontram seus limites. Estudos acadêmicos sobre Jesus não podem nos levar a lugares nos quais o Espírito Santo nos leva. O homem curado por Jesus da cegueira sintetizou tudo magistralmente a dizer que não sabia quem era o homem que o curou; disse apenas: “Sei que outrora estava cego, e que agora posso ver”. De maneira análoga, os métodos históricos, a despeito de seu valor, não são capazes de nos fazer enxergar com clareza o Filho de Deus. A fé não pode ser completamente baseada no que a história é capaz de provar. A busca pelo verdadeiro Jesus, árdua e longa, tem provado exatamente isso.



Scot McKnight é professor de religião na Universidade North Park, em Chicago (EUA) e autor de diversos livros.

Tradução: Daniel Leite Guanaes
Em Cristo Jesus
Kleber santos

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O que estão dizendo a meu respeito ?

O que estão dizendo a meu respeito ?                 
Texto base:(Mt.16.13-15)
“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?”
Teriamos hoje a mesma posição,opinião e pensamento de Jesus ,ao perguntar aos seus discipulos o que falavam ao seu respeito? Jesus não perguntou a opinião  deles,mais a das pessoas.compararam jesus com tres dos maiores dos profetas do antigo ,joão o batista,Elias,e jeremias.leia nas escrituras sagradas a biografia desses homens,a forma que eles viviam na presença de jeová o compromisso que eles tinham com DEUS e sua Palavra.As pessoas viram o mesmo caráter de jesus nos profetas.É isso que JESUS quer que as pessoas digam ao meu e ao seu respeito, o apostolo Paulo disse não eu mais vivo mas CRISTO vive em mim(Gl.2.20).
E hoje!,você perguntaria aos seus colegas de trabalho aos seus vizinhos aos seus familiares aos seus irmãos em cristo da sua igreja,o que eles pensam a seus respeito?
Em (Pv.10.9)diz...
 Quem anda em integridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido”.
O que é caráter e como se manifesta!
Caráter é um conjunto de habitos adquiridos ou desenvolvido ao longo do tempo que define quem “é”a pessoa.e reputação é aquilo que as pessoas pensam a seu respeito.nada compromete mais a pregação do evangelho diante do mundo do que o incoerência entre a mensagem que pregamos e a vida que vivemos.
Alguem disse...”A minha vida precisa falar mais alto do que a minha voz
No sermão do Monte,Jesus afirmou “voces são o sal da terra,mas se o sal perder o gosto ,deixa de ser sal e não serve para mais nada ,é jogado fora e pisado pelos que passam”(Mt.5.13).
Um grande problema hoje é que as pessoas tem priorizado mais o “ter e o fazer” do que ser sal (caráter).lembre-se o “fazer” sem preocupação com o ser (caráter),sempre vai gerar escândalos,por isso foi ,que Jesus falou do que acontecerá no dia do acerto de contas(Mt.7.22,23).Eles fizeram muito,mais faltou integridade de caráter.
O caráter se manifesta de “cinco” formas diferentes
1)através dos valores;
Os valores morais são a bússula orientadora que determina a qualidade de seu caráter .leia salmos 15 1-5 Salmo de Davi] SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo;A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda.Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado.
2)através das motivações;
Mais importante do que aquilo que fazemos é o “motivo” por trás das nossas ações.leia Atos 5.1-11.quando o caráter de uma pessoa esta deformado “o fim justifica os meios”.o caráter determina nossas motivaçõe sejam elas santas ou corruptas.
3)através das nossas atitudes;
O caráter direciona nossas atitudes,sejam elas positivas ou negativa.leia Daniel 1.8E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.
4)através das Ações Demostradas;
As nossas ações revelam quem somos,meu caráter e minhas ações andam juntas,não se separam.o filósofo-poeta Ralph waldo emerson disse...”aquilo que você faz são tão alto em meus ouvidos que mal posso ouvir o que você diz” .nossas ações precisam respaldar o que dizemos.
5)através da conduta e estilo de vida
O caráter determina a minha conduta e meu estilo de vida que levo diante das pessoas,o apostolo Paulo disse a timóteo,”Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.(1Tm.4.15,16).
O caráter é uma escolha que fazemos apartir do ambiente das pessoas e das influência que temos.
A importancia de avaliar o  nosso caráter;
Jesus quiz saber o pesavam Dele,perguntou aos seus discipulos,Quem dizem os homens ser o filho do homem.uma maneira eficaz de fazer uma auto-avaliação é perguntando a si mesmo e aos outros.
O apostolo Paulo disse aos crentes da igrja de corinios....
Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.(2Co.13.5).
O que os de fora da igreja falam de mim?
O que os meus colegas de trabalho falam de mim?
O que minha familia fala de mim?
O que minha esposa fala de mim?
Depois de DEUS quem mais nos conhece é nosso cônjuge,leia o que disse a esposa do discipulo do profeta Eliseu em 2 Reis 4.1,” Certa mulher, das mulheres dos discípulos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que ele temia ao SENHOR.
O que o diabo falaria a seu respeito?
O diabo deu testemunho de Paulo aos filhos de Ceva,” Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?(At.19.15).
O que DEUS falaria a seu respeito?
Deus deu testemunho a respeito de Jó para satanás,” Perguntou ainda o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”.(Jó.1.8).
Se houvesse um encontro hoje entre DEUS e o diabo, para fala de mim e de você?
O que DEUS teria pra falar de mim de você?
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice;Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
(1Co.11.28,30,31)
Que DEUS tenha misericordia de nós

Fonte bibliografica
Lições bíblica editora  central gospel
revista nº14/comentarista Pr:Josué Gonçalves
Adaptação kleber santos
Em Cristo Jesus
Kleber Santos

sábado, 5 de fevereiro de 2011

TEOLOGIA PARA LEIGOS

                              TEOLOGIA PARA LEIGOS

“Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus” (1Co 2.17).
                                                    TEOLOGIA E TEÓLOGO
Modernamente, a Teologia é o discurso racional da revelação de Deus, dos fundamentos da fé, dos credos cristãos ou da tradição religiosa. Na acepção do vocábulo grego, o teólogo é tanto o que fala a Palavra de Deus quanto aquele a quem o Eterno fala. Confunde-se assim, com os profetas da antiguidade bíblica. Todavia, há tantas teologias que é difícil saber quando realmente Deus fala por meio de um teólogo!
                                                 CLASSIFICAÇÃO DA TEOLOGIA
 A Teologia está classificada em cinco principais ramos: Exegética, Histórica, Bíblica, Sistemática e Prática. O Teólogo deve conhecer essas cinco áreas para desempenhar adequadamente suas funções docente, eclesiástica, pastoral e editorial.
                                      A FUNÇÃO DA TEOLOGIA PARA O MUNDO
A Teologia, designada como ciência, cumpre uma função interdisciplinar em uma época de grande interesse religioso. Ela, juntamente com outras ciências como a Antropologia, a Sociologia e a Filosofia, procura responder ao homem moderno o sentido de “ser-no-mundo”, a importância e necessidade do sagrado, e os dilemas humanos nem sempre explicados adequadamente por apenas uma área do conhecimento. A Teologia enquanto ciência da religião não possui caráter dogmático, mas reflete sobre a religiosidade humana em um mundo plural e multicultural.
                                         A FUNÇÃO DA TEOLOGIA PARA A IGREJA
A Teologia como explicação da fé e da Sagrada Escritura é um discurso acerca dos mistérios da fé e das doutrinas cristãs. A explicação da doutrina é uma narração teológica dirigida à comunidade da fé com vistas à edificação coletiva. Na igreja, a docência teológica é realizada pelo magistério local, por meio de seus obreiros, e pela cooperação de ensinadores leigos.
                         FALSOS ARGUMENTOS CONTRA O ESTUDO DA TEOLOGIA
Falsos argumentos têm sido usados contra o estudo da Teologia. Muito embora esses argumentos procedam de pessoas bem intencionadas e consideradas santas ou piedosas em suas igrejas não é verdade que:
1) A Teologia impede a manifestação do Espírito Santo;
2) A Teologia destrói a fé do crente;
3) A Teologia “apaga” o fervor espiritual;
4) A Teologia divide os crentes em vez de os unir;
5) A Teologia é desnecessária ao conhecimento de Deus;
6) A Teologia se opõe às Escrituras;
7) A Teologia e a experiência cristã se contradizem;
8) A Teologia “forma” pessoas que só sabem criticar.
           ARGUMENTOS A FAVOR DO ESTUDO DA TEOLOGIA NA IGREJA
A Teologia é o estudo e o discurso organizado da doutrina cristã. Muito embora as doutrinas estejam contidas nas Sagradas Escrituras, elas não estão organizadas sistematicamente para o estudo e compreensão. Assim, a Teologia é necessária para:
a) Organizar sistematicamente as doutrinas das Escrituras;
b) Demonstrar a lógica, progresso e harmonia das Escrituras, sua história e ensinos.
Ao contrário do que os céticos e críticos pensam, o Cristianismo é uma religião letrada. A maioria dos cristãos leem regularmente as Escrituras e muitos já leram a Bíblia mais de uma vez. Isso sem falar nas Universidades, criadas desde a Idade Média, cujos ensinos baseavam-se na veracidade e autoridade das Escrituras. Ora, é de supor que uma religião letrada explique sua fé inteligentemente. É a Teologia que explica inteligentemente a fé e as doutrinas das Escrituras. A Teologia fortifica a fé através da razão. Isto posto, a Teologia é necessária para:
c) Os crentes explicarem os fundamentos da fé;
d) Os crentes compartilharem dos ensinos de forma lógica e metódica;
e) Os cristãos crescerem no conhecimento das Escrituras.
A Teologia é o alimento da alma do crente e um dos fundamentos da fé. A Palavra de Deus é o alimento da alma, da vida contemplativa. Assim, a Teologia fortalece a alma e a fé à medida que descortina os mistérios de Deus e das Escrituras. A Teologia procura, portanto, um equilíbrio entre emoção e razão, conhecimento e fé, vida teologal e pública. Por esta razão a Teologia é necessária à:
f) Edificação, exortação e consolação do crente;
g) Vida teologal, íntima, de comunhão com Deus através do Espírito e das Escrituras;
h) Visão ministerial.
É claro que a Teologia é importante e necessária à outras instâncias da fé e da esfera pública da religião, no entanto, para os fins a que esse texto se destina bastam as razões apresentadas.
Esdras Costa Bentho é formado e Licenciado em Teologia, Pedagogo com habilitação em Educação Infantil e Fundamental, Pós-Graduando em Docência do Ensino Superior, Chefe do Setor de Bíblias da CPAD e autor dos livros: Hermenêutica Fácil e Descomplicada; A Família no Antigo Testamento; Davi: as vitórias e derrotas de um homem de Deus, e Igreja: Identidade e Símbolos, todos editados pela CPAD. Além de comentarista do Novo Currículo de Escola Dominical da CPAD, a qual ajudou a elaborar, o autor é professor de Hermenêutica Bíblica na FAECAD, RJ. Contado: esdrascb@yahoo.com.br
Em Cristo Jesus
Kleber Santos

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Calar por amor ou falar por causa da verdade?

Calar por amor ou falar por causa da verdade?

Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.

Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:

Controvérsias religiosas são desagradáveis

Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação. A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17.6).
Deus tenha misericórdia dos pastores(e irmãos/grifo meu) cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo.
(de: "Alle Wege führen nach Rom")

Em Cristo Jesus
Kleber Santos
Norbert Lieth

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite.
Matéria extraída do site:CACP




terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Consagração de Daniel e Seus Companheiros

Capítulo 1

Daniel escreveu o seu livro, que contem narrações de ordem histórica e profecias notáveis, aproximadamente no ano 530 AC..
Ele nasceu ao redor do ano 622 A.C. de família nobre no reino de Judá, durante o reinado do bom rei Josias. Treze anos mais tarde Jeoaquim, filho de Josias, foi colocado no trono pelo faraó Neco, e quatro anos depois a terra foi invadida por Nabucodonosor, rei da Babilônia, que subjugou Jeoaquim.
Tendo forçado Jeoaquim a prometer lealdade, ele voltou para a Babilônia levando consigo alguns cativos, e utensílios da Casa do SENHOR, para uso no seu próprio templo. Entre os cativos estavam Daniel (Deus é meu juiz), Hananias (0 SENHOR demonstra graça), Misael (Quem é o que Deus é?), e Azarias (Aquele a quem o SENHOR ajuda).
Eles haviam sido escolhidos especialmente por causa da sua perfeição, boa aparência e instrução, doutos em ciência, versados no conhecimento e competentes para assistirem no palácio do rei. Daniel teria então uns dezessete anos de idade. A eles foi determinado que aprendessem a cultura e a língua dos caldeus durante três anos, para depois servirem ao rei. Nabucodonozor determinou também a sua ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia.
O chefe dos eunucos tinha a responsabilidade por Daniel e seus companheiros, incluindo seu ensino e alimentação. Imediatamente ele mudou os seus nomes, talvez para torná-los mais babilônios: Daniel mudou para Beltessazar (Bel proteja a sua vida), Hananias para Sadraque (Ordem de Aku (deus da lua)), Misael para Mesaque (Quem é o que Aku é?) e Azarias para Abede-Nego (servo de Nebo).
Daniel parece ter sido quem mais se destacava dos quatro, e ele era fiel ao SENHOR e obediente aos seus estatutos. Aos judeus era proibido comer certas carnes chamadas imundas, mas no palácio real não havia as mesmas restrições. O vinho era bebida forte, enquanto que os judeus evitavam o excesso de álcool.
Provavelmente o que ia para a mesa real também passava por um ritual idólatra. Talvez por isso Daniel decidiu firmemente não comer as iguarias do rei, nem beber o seu vinho, e foi pedir ao chefe dos eunucos permissão para abster-se daquela comida e bebida.
O chefe dos eunucos poderia naquele tempo facilmente ser condenado à pena de morte por qualquer desobediência às ordens reais, especialmente se a desobediência viesse a prejudicar a saúde ou o treinamento dos jovens a ele confiados. Mas Deus interferiu e fez com que tivesse misericórdia e compreensão. Ele tacitamente permitiu que Daniel tivesse uma conversa com o cozinheiro-chefe responsável pela alimentação.
Aceitando uma sugestão de Daniel, o cozinheiro-chefe concordou em mudar o cardápio dos quatro, substituindo as iguarias por legumes e o vinho por água, por um período experimental de dez dias. Ao fim deste prazo, eles estavam com melhor aparência e estavam mais robustos do que todos os outros jovens que comiam o cardápio real. Com isto o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que deviam beber, e lhes dava legumes.
Deus continuou a abençoar esses jovens e lhes deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria. A Daniel, ainda, deu inteligência de todas as visões e sonhos.
Terminado o prazo determinado pelo rei (três anos) ele foram trazidos perante Nabucodonozor, junto com os demais jovens que estavam sendo treinados. Eles foram aprovados brilhantemente, melhor que todos os outros, e por isso passaram a assistir diante do rei.
Tal era a sua sabedoria e inteligência, que o rei julgou que eram dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino. Tendo tal gabarito, sem dúvida ele lhes deu cargos dos mais importantes em seu governo.
Lemos que Daniel continuou até o primeiro ano do rei Ciro: isso não significa que morreu, pois estava ainda vivo nos dias de Dario - 521 AC. - que o sucedeu (Daniel 11:1).
Ele viveu, portanto, 101 anos, cobrindo todo o período de setenta anos que durou o exílio do povo, mas não voltou ele próprio à sua terra.
Os setenta anos em que as nações serviriam ao rei da Babilônia e os israelitas ficariam em exílio foram profetizados por Jeremias (25:11).
Segundo a maioria dos interpretes, eles se iniciam com o primeiro cativeiro em que Daniel participou, em 605 AC., terminando portanto em 535 AC. após o decreto de Ciro, de que lemos em Esdras 1:1.

Em Cristo Jesus

kleber de sá

Matéria extraida do site:www.bible-facts

R David Jones