quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Você foi salvo de quê? – R. C. Sproul


Você foi salvo de quê? – R. C. Sproul
 
Certa vez, fui confrontando por um jovem na Filadélfia que me perguntou: “Você está salvo?” Minha resposta para ele foi: “Salvo de quê?”. Ele foi pego de surpresa com a minha pergunta. Obviamente, ele não tinha pensado muito sobre o significado da questão que estava perguntando. Certamente eu não estava salvo de ser interrompido na rua e abordado com a pergunta “Você está salvo?”.
A questão de ser salvo é a questão suprema da Bíblia. O assunto das Sagradas Escrituras é o tema da salvação. Jesus, em sua concepção no ventre de Maria, é anunciado como o Salvador. Salvador e salvação caminham juntos. O papel do Salvador é salvar.
Perguntamos novamente: Salvo de quê? O significado bíblico de salvação é amplo e variado. Na forma mais simples, o verbo salvar significa “resgatar de uma situação perigosa ou ameaçadora”. Quando Israel escapa da derrota nas mãos de seus inimigos no campo de batalha, ele se diz salvo. Quando as pessoas se recuperam de uma doença com risco de vida, elas experimentam salvação. Quando a colheita é resgatada de praga ou seca, o resultado é a salvação.
Usamos a palavra salvação de uma maneira similar. Diz-se que um boxeador foi  ”salvo pelo gongo” se o round termina antes do árbitro iniciar a contagem. Salvação significa ser resgatado de alguma calamidade. No entanto, a Bíblia usa o termo salvação em um sentido específico para se referir à nossa redenção definitiva do pecado e à reconciliação com Deus. Neste sentido, a salvação é da calamidade final – o juízo de Deus. A salvação final é realizada por Cristo, “que nos livra da ira vindoura” (1Ts 1.10).
A Bíblia anuncia claramente que haverá um dia de julgamento, em que todos os seres humanos serão responsabilizados diante do tribunal de Deus. Para muitos, esse “dia do Senhor” será um dia de trevas, sem luz. Esse será o dia em que Deus vai derramar sua ira contra os ímpios e impenitentes. Será o holocausto final, a hora mais escura, a pior calamidade da história humana.  Ser liberto da ira de Deus, que muito certamente virá sobre o mundo, é a salvação definitiva. Esta é a operação de resgate que Cristo executa para o seu povo, como seu salvador.
A Bíblia usa o termo salvação não só em muitos sentidos, mas em muitos tempos. O verbo salvar aparece em praticamente todos os possíveis tempos da língua grega. Há o sentido de que fomos salvos (desde a fundação do mundo); estávamos sendo salvos (pela obra de Deus na história); somos salvos (por estar em um estado justificado); estamos sendo salvos (por estarmos sendo santificados ou tornado santos) e seremos salvos (por experimentar a consumação da nossa redenção no céu). A Bíblia fala da salvação em termos de passado, presente e futuro.
Às vezes, nós igualamos a nossa salvação presente com a nossa justificação. Em outros momentos, vemos a justificação como um passo específico na ordem total ou plano de salvação.
Por fim, é importante notar outro aspecto central do conceito bíblico de salvação. A salvação é do Senhor. Salvação não é uma iniciativa humana. Os seres humanos não podem se salvar. A salvação é uma obra divina, que é realizada e aplicada por Deus.  Somos salvos pelo Senhor e do Senhor. É ele quem nos salva da sua própria ira.
Traduzido por Annelise Schulz | iPródigo.com | Original aqui
Fonte:  blog:Voltemos ao Evangelho

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Grande Promoção: CPAD Portas Abertas

 
Grande Promoção: CPAD Portas Abertas
É com muita alegria que venho por meio desta publicar essa grande promoção da editora CPAD (casa Publicadora das Assembleia de Deus), que traz mais uma vez essa oportunidade de ,estudantes de teologia ,professores de EBD, e amantes de literaturas evangélicas que poderão adquirir Bíblias de estudos,livros teológicos, devocionais etcs.
Campanha será realizada no dia 10 de agosto 2013 (sábado)
A Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) estará realizando a segunda edição da Campanha CPAD Portas Abertas de 2013.
Durante o dia 10 de agosto, haverá uma grande promoção de produtos com descontos que poderão chegar a 70%.

O cliente poderá realizar suas compras no dia 10 de agosto (somente), de 8 às 20 horas, nas filiais; e nos dias 10 e 11 de agosto,  pelo site www.cpad.com.br.
A promoção será válida somente para o varejo. Cada cliente poderá adquirir até duas unidades de cada produto e parcelar suas compras em até 6 vezes sem juros nos cartões de crédito.
 
Redação CPAD News
Em Cristo Jesus
Kleber Santos

sexta-feira, 26 de julho de 2013

EXclusivo: Lições Bíblicas EBD / CPAD 4 º Trimestre de 2013


Lições Bíblicas EBD / CPAD


4 º  Trimestre de 2013  


Tema de cada lição


Comentarista: José Gonçalves



Tema: Sabedoria de Deus para uma Vida Vitoriosa

A atualidade de Provérbios e Eclesiastes

Lição 1-O Valor dos Bons Conselhos                                                                   

Lição 2-Advertências Contra o Adultério                                                                 

Lição 3-Trabalho e Prosperidade                                                                              

Lição 4-Lidando de Forma Correta com o Dinheiro                                            

Lição 5-O Cuidado com Aquilo que Falamos                 

Lição 6-O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos                                          

Lição 7-Contrapondo a Arrogância Com a Humildade                                        

Lição 8-A Mulher Virtuosa                                                                                           

Lição 9-O Tempo para Todas as Coisas 

Lição 10-Cumprindo as Obrigações Diante de Deus                                              

Lição 11-A Ilusória Prosperidade dos Ímpios

Lição 12-Lança o teu Pão Sobre as Águas                                                               

Lição 13-Tema a Deus em todo o Tempo

Fonte: blog: pointrhema.blogspot.com.br / Pr.Carlos Roberto


Os dons espirituais à luz da Bíblia


Os dons espirituais á luz da Bíblia

Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja para a realização do ministério e a edificação dos santos. Não são dotes naturais, mas capacitação sobrenatural. Não são alcançados por mérito, mas distribuídos pela graça. Não são distribuídos conforme o querer humano, mas segundo a vontade soberana do Espírito Santo. Quatro verdades merecem ser destacadas sobre os dons espirituais.


Em primeiro lugar, A origem dos dons espirituais. Os dons espirituais não procedem do homem, mas de Deus. Não podem ser confundidos com talentos naturais. Não é um pendor humano nem uma habilidade inata que alguém desenvolve. Os dons espirituais são concedidos aos membros do corpo de Cristo, pelo Espírito Santo, quando creem em Cristo, e são desenvolvidos na medida em que os fiéis os utilizam para a glória de Deus e edificação dos salvos. Nenhuma igreja pode conceder os dons. Nenhum concílio eclesiástico tem autoridade para distribuí-los. Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja. São distribuídos segundo a vontade do Espírito e não conforme as preferências humanas. Eles vêm do céu e não da terra; emanam de Deus e não dos homens.

Em segundo lugar, A natureza dos dons espirituais. Os dons espirituais são uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo aos membros do corpo de Cristo para o desempenho do ministério. Nós somos individualmente membros do corpo de Cristo. Cada membro tem sua função no corpo. Nenhum membro pode considerar-se superior nem inferior aos demais. Todos os membros são importantes e interdependentes. Servem uns aos outros. Pelo exercício dos dons espirituais as necessidades dos santos são supridas, de tal forma que, numa humilde interdependência todos os salvos crescem rumo à maturidade, à perfeita estatura do Varão perfeito, Cristo Jesus.

Em terceiro lugar, O propósito dos dons espirituais. Os dons espirituais são recebidos de Deus e exercidos com Deus, por Deus e para Deus para que a igreja de Cristo tenha suas necessidades supridas e possa, assim, cumprir cabalmente sua missão no mundo. Não nos bastamos a nós mesmos. Nenhum membro do corpo de Cristo ficou sem dons e nenhum recebeu todos os dons. Devemos suprir as necessidades uns dos outros. Dependemos uns dos outros. No corpo há unidade, diversidade e mutualidade. Os membros não têm vida independente do corpo. Cada membro do corpo tem sua função. Cada membro precisa exercer o seu papel para que o corpo cresça de forma harmoniosa e saudável. O corpo cresce de forma harmoniosa e saudável quando servimos uns aos outros conforme o dom que recebemos.

Em quarto lugar, O resultado dos dons espirituais. Os dons espirituais têm dois propósitos: a glória de Deus e a edificação da igreja. Deus é mais glorificado em nós quanto mais nós nos deleitamos nele e servimos uns aos outros. O dons espirituais não são dados para autopromoção. Nenhum membro da igreja pode gloriar-se por ter este ou aquele dom, pois os dons são recebidos não por mérito, mas por graça. Usar os dons para exaltação pessoal é dividir o corpo em vez de edificá-lo. A igreja de Deus não é uma feira de vaidades, mas uma plataforma de serviço. No reino de Deus maior é o que serve. No reino de Deus perdemos o que retemos e ganhamos o que distribuímos. Quando investimos nossa vida, recursos e dons para socorrer os aflitos, fortalecer os fracos, instruir os neófitos, ajudar os necessitados e encorajar os santos, o nome de Deus é exaltado, o mundo é impactado e a igreja é edificada. Quando usamos os dons espirituais da forma certa e com a motivação certa, Deus é exaltado no céu e os homens são abençoados na terra.

 

Por: Hernandes Dias Lopes                                                                                                             

Palavra da Verdade


Os dons espirituais,dádivas de Deus à igreja


Os dons espirituais,dádivas de Deus à igreja


Os dons espirituais são uma dádiva de Deus à sua igreja. Dádivas do Pai (1Co 12.6), dádivas do Filho (1Co 12.5) e dádivas do Espírito Santo (1Co 12.7). Os dons espirituais são uma capacitação especial para o desempenho de um serviço ou ministério. Não há nenhum membro do corpo de Cristo sem dons e nenhum membro do corpo possui todos os dons. Os dons espirituais não são distribuídos pela igreja, mas pelo Espírito Santo, conforme sua vontade e seus propósitos soberanos (1Co 12.11). O apóstolo Paulo usou quatro verbos-chaves que ilustram a soberania de Deus na distribuição dos dons espirituais. O Espírito Santo distribui (1Co 12.11), Deus dispõe (1Co 12.18), Deus coordena (1Co 12.24) e Deus estabelece (1Co 12.28). Do começo ao fim Deus está no controle. É Deus quem estabelece o corpo e quem coloca cada membro do corpo e distribui cada dom a cada pessoa conforme o seu propósito e soberana vontade. Do começo ao fim Deus está no controle. É isso que Paulo ensina à igreja. O propósito dos dons, portanto, não é para a exaltação de quem o exerce, mas para o serviço aos demais membros do corpo e tudo para a glória de Deus.

Quando Paulo fala da mutualidade do corpo, exorta a igreja sobre quatro questões importantes:

Em primeiro lugar, o perigo do complexo da inferioridade. Paulo escreve: “Se disser o pé: porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser” (1Co 12.15,16). Quando alguém reclama de não ter este ou aquele dom espiritual, está questionando a sabedoria de Deus. Isso é questionar a unidade do corpo. Nenhum membro da igreja deve se comparar nem se contrastar com outro membro da igreja. Você é único. Você é singular no corpo. Deus colocou você no corpo como lhe aprouve.

Em segundo lugar, o perigo do complexo de superioridade. O apóstolo Paulo afirma: “Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários” (1Co 12.21,22). A igreja de Deus não tem espaço para disputa de prestígio. A igreja não é uma feira de vaidades. Nenhum membro da igreja pode envaidecer-se pelos dons que recebeu, pois tudo que temos, recebemos de Deus e ninguém pode vangloriar-se por aquilo que recebeu (1Co 4.7).

Em terceiro lugar, a necessidade da mútua cooperação. Paulo ainda prossegue em seu argumento: “Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (1Co 12.25). A igreja é como uma família. Na igreja cada um está buscando meios e formas de cooperar, de ajudar, de abençoar, de enlevar, de edificar a todos. O propósito do dom é para que não haja divisão no corpo. Você não está competindo nem disputando com ninguém na igreja, mas cooperando.

Em quarto lugar, a necessidade de empatia na alegria e na tristeza. Paulo escreve: “De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (1 Co 12.26). A psicologia revela que é mais fácil chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram. São poucas as pessoas que têm a capacidade de celebrar a vitória do outro. Precisamos aprender a ter empatia, a sofrer com os que sofrem e a nos alegrarmos com os que se alegram. Não estamos num campeonato dentro da igreja disputando quem é o mais talentoso, o mais dotado, o mais espiritual. Somos uma família, somos um corpo. Devemos celebrar as vitórias uns dos outros e chorar as tristezas uns dos outros.

 

Por:Hernandes Dias Lope

Palavra da Verdade

sábado, 8 de junho de 2013

Ministro,Bênção ou Maldição!

Ministro, bênção ou maldição
Referência: Malaquias 2.1-9
INTRODUÇÃO
1. A obediência produz bênção, enquanto a desobediência acarreta maldição – Dt 28:2,15
A desobediência de Israel foi a causa do exílio na Babilônia (Dt 28:64-67). Com a volta do cativeiro, a monarquia não é mais restaurada. Israel deixa de ser uma nação política e se torna um rebanho religioso. Nesse contexto, o sacerdote é a figura principal. Ele também exercia o ministério docente e profético (Ne 8:1-8).
Agora, Deus está advertindo novamente sobre a maldição. Estava sendo provocada pelos sacerdotes (2:2). Ela veio e Israel ficou mais 400 anos sem voz profética, mergulhado em profundas angústias. A ausência de profetas foi um duro golpe em Israel e se tornou um marco histórico dolorido, uma verdadeira calamidade.
2. A liderança espiritual nunca é neutra, ela é uma bênção ou uma maldição
O desvio do povo começou na sua liderança. Primeiro os sacerdotes se corromperam, desprezando o nome de Deus, depois o povo começou a trazer animais cegos, coxos, doentes, dilacerados para Deus.
Quando os líderes não honram a Deus, o povo se desvia. O profeta Oséias já alertara em nome de Deus: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento…” (Os 4:6).
I. AS BÊNÇÃOS MINISTERIAIS TRANSFORMADAS EM MALDIÇÃO – v. 1-4
1. A natureza da maldição sobre as bênçãos
a) A maldição cai sobre os próprios ministros (v. 2) – “…enviarei sobre vós a maldição”. Isto é o reverso da promessa original para a obediência: “eu enviarei minha bênção sobre ti”.
b) A maldição cai sobre as próprias bênçãos dadas pelos ministros (v. 2) – “…e amaldiçoarei as vossas bênçãos”. Deus não diz: eu vou enviar a maldição em vez de bênção. Ele diz: eu vou amaldiçoar as vossas próprias bênçãos. Quando os sacerdotes levantavam as mãos para abençoar (Nm 6:24-26), em vez de receber bênção, o povo recebia maldição.
2. A razão da maldição sobre as bênçãos
a) Porque os ministros negligenciaram a Palavra de Deus (v. 2) – “Se o não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração…”. Esse oráculo foi endereçado especificamente aos líderes (2:1). A palavra hebraica miswa indica que não se pode recorrer do castigo que será pronunciado. Deus está enviando uma sentença irrecorrível, porque os pregadores relaxaram em instruir o seu povo na Palavra. Os homens que deviam ensinar a Palavra de Deus não estavam fazendo isso adequadamente. Hoje, há igrejas cujos pastores são desencorajados a estudar, por acharem que isso é carnalidade. Devem abrir a Bíblia ao acaso e o que saltar aos olhos do pregador é o que se deve pregar. Depois, ainda dizem: “Foi o Senhor que mandou”. Os pecados do líder são os mestres do pecado. Se ele despreza a Palavra de Deus, é instrumento de maldição e morte e não de bênção e vida.
b) Porque os ministros desprezaram o nome de Deus (v. 2) – “… se não propuserdes dar honra ao meu nome”. Honrar significa “dar peso, mostrar atenção, considerar como importante”. O nome de Deus estava sendo desonrado pela vida dos ministros, pelas ofertas trazidas à sua casa, pela falta de fervor espiritual do povo. Quem não vive para a glória de Deus, vive de forma vã. Os pregadores não apenas negligenciaram a Palavra, mas também não a colocaram em prática.
3. As implicações da maldição sobre as bênçãos
a) Uma descendência reprovada (v. 3) – “Eis que vos reprovarei a descendência…”. A palavra descendência no hebraico é semente. Assim, essa expressão foi interpretada de duas maneiras: 1) Pode ser que as colheitas serão fracas – fazendo os dízimos e ofertas diminuírem. Corta o sustento dos sacerdotes; 2) Pode significar a posteridade – Uma diminuição contínua de pessoas e colheitas era o julgamento de Deus.
b) Uma liderança desonrada (v. 3) – “… atirarei excremento aos vossos rostos, excremento dos vossos sacrifícios”. Como eles trouxeram o pior para Deus, agora eles recebem o pior de Deus. Como eles afrontaram a Deus, agora são desonrados por Deus. Jogar algo no rosto de uma pessoa era uma ofensa muito grave. Deus envergonha publicamente os sacerdotes.
c) Uma liderança rejeitada (v. 3) – “… e para junto deste sereis levados”. O excremento dos sacrifícios devia ser levado para fora do arraial e queimado (Ex 29:14; Lv 4:11). Para Deus os que ofereciam sacrifícios sem valor eram tão revoltantes que eles e seus sacrifícios deveriam acabar no depósito de esterco, longe da presença de Deus. Os sacerdotes seriam tirados do templo e seriam lançados numa montanha de excremento. Os sacerdotes seriam depostos. Eles não continuariam no ministério. Eles seriam rejeitados por Deus. Exemplo: Belsazar.
d) Uma liderança que só atenta para Deus quando é tarde demais (v. 4) – “Então sabereis que eu vos enviei este mandamento…”. Muitos ministros, muitos líderes vão continuar desonrando a Deus, desprezando a Palavra de Deus até serem apanhados e envergonhados em público.
II. A BÊNÇÃO DE SER UM VERDADEIRO MINISTRO – v. 5-7
1. Um verdadeiro ministro mantém um profundo relacionamento com Deus – v. 5,6
“…com efeito ele me temeu, e tremeu por causa do meu nome… andou comigo em paz e em retidão”.
Andar com Deus é mais importante do que trabalhar para Deus. Deus é mais importante que a sua obra. Jesus chamou os doze apóstolos para estarem com ele, só, então, os enviou a pregar.
Deus está mais interessado em quem nós somos do que no que nós fazemos. Ele não quer ativismo vazio, ele quer vida no altar.
2. Um verdadeiro ministro é incorruptível na doutrina – v. 6
“A verdadeira instrução esteve em sua boca”.
Há uma profunda conexão entre o que o homem fala e o que homem é (Sl 15:2; Pv 18:4; Mt 12:33-37; Lc 6:45. Tg 1:26; 3:1-12).
Um ministro que sonega a Palavra de Deus ao povo, que torce a Palavra de Deus e diz ao povo o que Deus não está dizendo, é um falso ministro, um falso profeta.
Hoje estamos vendo a igreja evangélica em profunda crise. Há desvios sérios: 1) Liberalismo; 2) Sincretismo; 3) Pragmatismo; 4) Ortodoxia morta.
O apóstolo diz: “… No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito” (Tt 2:7,8).
3. Um verdadeiro ministro é estudioso e proclamador da Palavra de Deus – v. 7
“Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque é mensageiro do Senhor dos Exércitos”.
Há muitos ministros preguiçosos, que não estudam a Palavra. Dão palha, em vez de pão ao rebanho. Alimentam o povo de Deus com o refugo das ideias humanas, em vez de apresentar-lhes o banquete rico das iguarias de Deus.
Outros ministros perderam a paixão pela proclamação da Palavra de Deus. Precisamos resgatar o entusiasmo pela pregação da Palavra de Deus. Somos mensageiros de Deus! A única forma de vermos uma nova reforma na Igreja é uma volta à Palavra, a pregação fiel da Palavra!
4. Um verdadeiro ministro é um ganhador de almas – v. 6
“… e da iniquidade apartou a muitos”. O verdadeiro ministro é bem-sucedido em seu trabalho. A Bíblia diz que um planta, outro rega. A uns Deus usa para evangelizar; a outros Deus usa para edificar os salvos.
Precisamos reacender em nosso coração a paixão pela evangelização. A igreja não vive para si mesma. A igreja evangeliza ou morre. Uma igreja que não evangeliza não pode ser evangélica. A igreja é uma agência missionária ou um campo missionário.
Há uma recompensa para os ganhadores de alma: “… os que a muitos conduzirem à justiça, resplandecerão como as estrelas sempre e eternamente” (Dn 12:3).
III. A MALDIÇÃO DE SER UM FALSO MINISTRO – v. 8-9
1. Um falso ministro não anda com Deus em fidelidade – v. 8,9
“Mas vós vos tendes desviado do caminho [...] violastes a aliança de Levi [...] visto que não guardastes os meus caminhos”.
Há um declínio vocacional. O fracasso tinha seu início na vida pessoal dos sacerdotes. Tinham vidas indignas e ensinos errados. Sua vida não é pautada pela verdade. Sua conduta é incompatível com o seu ministério. Sua vida reprova o seu trabalho. Há um abismo entre o que ele se propõe a fazer e o que ele vive.
Estamos vivendo uma crise moral na liderança evangélica brasileira: pastores caindo em adultério, pastores abandonando a sã doutrina, escândalos de toda sorte irrompendo dentro das igrejas.
2. Um falso ministro perverte o ensino da Palavra de Deus – v. 8
“Violastes a aliança de Levi… E por vossa instrução, tendes feito tropeçar a muitos”.
Os sacerdotes tentaram obter popularidade mudando a lei de Deus. Eles bandearam para o pragmatismo. A teologia está errada e a vida está errada. Quando os ministros deixam de lado a sã doutrina, a vida deles se corrompe. A impiedade leva à perversão. A heresia sempre desemboca em imoralidade.
Oh! quantos desvios doutrinários hoje! Quantos abusos contra a santa Palavra de Deus. O povo de Deus está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento. Há lobos travestidos de pastores. Muitos hoje estão vendendo a graça de Deus. A igreja passou a ser uma empresa particular, o evangelho um produto, o púlpito um balcão, os crentes consumidores.
Há morte na panela nos seminários, nos púlpitos, nos livros, nas músicas.
3. Um falso ministro é pernicioso em seu ensino e exemplo – v. 8
“… e por vossa instrução, tendes feito tropeçar a muitos”.
Os sacerdotes não somente falharam em ensinar o povo a guardar a lei, mas eles ensinaram o povo, pelo mau exemplo, a desobedecer a lei.
Em vez de andar na luz, anunciar a verdade, os falsos ministros torcem a Palavra de Deus, ensinam o erro, e desviam as pessoas de Deus, em vez de levá-las ao conhecimento de Cristo.
Em vez de serem ministros da reconciliação, são pedra de tropeço. Em vez de bênção, são maldição.
Jesus denunciou os fariseus pelo seu proselitismo apóstata (Mt 23:13-15). Não podemos separar mensagem de vida.
4. Um falso ministro é parcial na aplicação da lei – v. 9
“… e vos mostrastes parciais no aplicardes a lei”.
A igreja não pode advertir uns e cortejar outros. Os sacerdotes, às vezes, exerciam funções judiciais (Dt 17:9-11). Os juízes não deviam demonstrar parcialidade com ricos nem com pobres (Lv 19:15).
Um falso ministro não é regido pela verdade, mas pela conveniência. Ele nunca busca honrar a Deus, mas ganhar o aplauso dos homens. Ele não visa a glória de Deus, mas o lucro. Ele tem dois pesos e duas medidas. Ele favorece uns e penaliza outros. Sua consciência não é cativa da verdade.
A Bíblia nos exorta a não fazermos acepção de pessoas.
5. Um falso ministro será desacreditado em público – v. 9
“Por isso também eu vos fiz desprezíveis e indignos diante de todo o povo…”.
Deus não honra aqueles que não o honram. Aqueles que são líderes terão um julgamento mais severo. O líder será apanhado pelas próprias cordas do seu pecado. Quem zomba do pecado é louco.
Os falsos ministros serão expostos ao vexame, ao opróbrio público e serão banidos do ministério.
CONCLUSÃO
1. O perigo da liderança violar a aliança do Senhor
Os sacerdotes violaram a aliança do sacerdócio por três razões: Primeiro, desobediência à Palavra de Deus; segundo, corrupção no ensino da Palavra de Deus; terceiro, parcialidade no aplicar a Palavra de Deus.
Os sacerdotes cometeram dois graves erros: Primeiro, deixaram de andar com Deus; segundo, quiseram lisonjear os homens.
Os sacerdotes não podem pecar sozinhos nem cair sozinhos. Eles sempre arrastam outros consigo.
Se uma pessoa se recusa a ser ensinada pelo preceito, será ensinada pelo julgamento (v. 3,4).
Opróbrio público é o destino de todo líder infiel.
2. A oportunidade da liderança ser uma bênção nas mãos do Senhor
Se nós esperamos de Deus bênçãos, devemos dar a ele obediência (v. 5).
Um verdadeiro ministro usualmente terá a alegria de levar outros a Cristo (v. 6,7).
 
Escrito por: Hernandes D.L.
Em Cristo Jesus
Kleber Santos