quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Assembleia de Deus;DIVIDIDA NA ORDENAÇÃO FEMININA

AD DIVIDIDA NA ORDENAÇÃO FEMININA
Medida ganha força nas Convenções e aumenta pressão na CGADB
Por: Celso de Carvalho - Redação Creio


A Assembleia de Deus, conhecida por seu conservadorismo a cerca da consagração de pastoras, reconheceu o Ministério Pastoral feminino. Mas isto aconteceu na Convenção do Distrito Federal, considerada a última etapa para que o projeto fosse reconhecido nacionalmente. Outras convenções como a de Madureira já ordenam mulheres, mas isto não é reconhecido pela Covenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB). O avanço no Distrito Federal aumentou a pressão na entidade para homologação das pastoras.
O assunto ainda é considerado um tabu dentro do modelo proposto nas Igrejas Assembleias de Deus. Por serem autônomas, convenções regionais podem aprovar decisões, que são homologadas pela Convenção Geral das Assembleias de Deus. O Ministério Madureira, por exemplo, já consagrou pastoras, entre elas a cantora Cassiane.
A Convenção das Assembleia de Deus do Distrito Federal, que tem como presidente o pastor Sóstenes Apolos, decidiu em favor do ingresso no dia 1º de outubro. Depois de muito debate a resolução foi aprovada por 70% da assembleia composta com 1,5 mil correligionários. Em entrevista ao CREIO, pastor Sostenes Apólo, comemorou o avanço e lamenta que algumas entidades ainda cultivem ‘heranças machistas’.
“Que desculpa daria para não ordenar mulheres? Temos que fugir desta herança machista que temos que é resquício do catolicismo romano. A Assembleia de Deus em outros lugares como Estados Unidos, Europa, tem pastoras e até bispas em seus quadros. Vamos dar respaldo a estas mulheres que trabalham que fazem de fato e não por direito”, esclareceu.
Segundo o líder, cerca de 50 mulheres estão interessadas em ser consagradas, mas elas só devem ser avaliadas na próxima assembleia da entidade que acontece no mês de março de 2012. A grande dúvida é se a CGADB homologará o quadro. Nas convenções de 1983, ratificada em 2001, a entidade não reconheceu a ordenação feminina dentro dos quadros assembleianos.
Nesta terça-feira o CREIO tentou falar com representantes da entidade, mas não obteve retorno.


Data: 26/10/2011


fonte:http://www.creio.com.br/

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